Walter Santos

Multimídia e Analista Político.

Geral

Ainda o tema cassação


18/01/2007

Foto: autor desconhecido.

São Paulo – O núcleo jurídico do governador Cássio Cunha Lima insiste em transparecer a plena e absoluta normalidade processual no caso do pedido de cassação peito pelo Ministério Público Eleitoral da Paraíba, embora não seja essa a condição exposta por outros setores e/ou observadores. Até mesmo instancias distantes da peleja política local, a exemplo da grande mídia (JB e Correio Braziliense) já falam em perigo.

Nos últimos dias, a ótica externa ao ambiente oficial do Governo é de que recrudesceu o tom processual, sobretudo depois da decisão do juiz Alexandre Targino de não acatar o afastamento da auditora do Tribunal de Contas no cãs FAC tratada com suspeição por juristas governistas.

Tem mais: fora do circuito palacioano já se projeta a possibilidade de, no desfecho das investigações do caso FAC, haver ratificação de procedimento na mesma linha do que se viu até agora.

Mas, abstraindo a leitura até mesmo de quem pode raciocinar próximo da ótica comum a da Oposição, não há como ainda dizer-se sacramentado o rito em favor da medida mais radical (cassação) ou da pretendida isenção do governador, posto que ainda são varias as etapas jurídicas na corte judicante.

A rigor,não é matéria fácil desalojar um governador com mais de 1 milhão de votos, visto que essa condição (tamanho eleitoral) inibe de alguma forma a radicalidade da medida, mesmo assim além da confiança jurídica do governo, não se pode ignorar casos e casos já registrados nos últimos anos produzindo fatos dessa magnitude como nunca se imaginava acontecer.

É que, ultimamente, o Ministério Público e a Justiça como um todo, inclusive eleitoral, têm produzido “novidades” exatamente pela mudança de postura em nível que não se via anos atrás.

Dentro desse prisma é que vejo como forma perigosa o parente conformismo adotado pelo jurídico, uma vez que a tendência da norma conselheira é de se levar a serio cada etapa processual contradizendo com provas cada acusação feita, sob pena de conviver com duro revés.

Portanto, ao jurídico, mais do que confiança, resta a contra – dita embasada na prova cabal, no léxico instruído em normas infalíveis até porque com a Justiça ninguém brinca.

Bomba?

Sai de Brasília, ontem tarde da noite, sendo informando por fontes de que pode surgir fato novo, de grande proporção, capaz de mexer com um determinado segmento importante da política.

Não é o que muitos pensam, não, é próximo.

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