{arquivo}O senador Cássio Cunha Lima chega ao final do ano até que tudo se atenuando diante do clima natalino e tal, mas a força do tombo vivido em 2014 ao se deparar com a primeira derrota na sua história política para o imbatível governador Ricardo Coutinho exige reflexão profunda na construção do futuro à frente.

São dois planos de ação do senador, em nível nacional com sua atuação no Congresso, e a mais tocante à sua existência política, que é a cena estadual, onde seus aliados andam em busca de sobrevivência numa cena futura de dificuldades.

Cássio deve assumir a partir de fevereiro posição mais dura na relação com o Governo Dilma – condição que faz RC se credenciar na conjuntura de Poder em Brasilia por ser exatamente o oposto deste posicionamento – gerando com isso desdobramentos naturais de quem é Governo e Oposição.

Embora diga-se um Opositor propositivo ao governador, Cássio na verdade sonha com a reconquista do Poder na instância jurídica porque está convencido de haver provas cabais para gerar o afastamento de Ricardo Coutinho. Ele considera a cena de agora muito mais grave do que no seu caso, como todos sabem – gerando sua cassação.

É isto o que nutre o senador Tucano porque se diz vítima de um processo de excesso de uso da máquina e do Poder gerando condição desigual na disputa.

Esta é a realidade do senador nua e crua.

POUCA CONVERSA

Nos últimos tempos, o senador não tem adotado procedimentos normais de contatos e convivência com os vários setores da sociedade.

Há queixas por seu silêncio e pouca disposição de conversas.