Até 5 de agosto, muita coisa ainda está para acontecer até a definição das várias chapas na disputa para o Governo, mas o fato politico mais expressivo desta segunda-feira passa pela decisão dos partidos de Esquerda liderados pelo PT e PC do B de defender composição com a pré-candidatura de João Azevedo, mas participando da majoritária.

De fato, diante de um contexto inconcluso das composições partidárias sabendo-se das movimentações de todos querendo ocupar espaço expressivo, é natural admitir que a Esquerda joga seu papel de importância, sobretudo o PT por sua simbologia com Lula e o saldo ideológico construído nos últimos tempos.

QUEDA-DE-BRAÇO

O que os partidos progressistas fizeram nesta segunda-feira foi demarcar campo na composição com Azevedo, sem abstrair o papel e importância do governador Ricardo Coutinho por tudo o que se sabe desde 2014 quando da reeleição de Dilma Rousseff.

Ora, se a maioria dos partidos briga por se afirmar no contexto, a Esquerda de fato joga o jogo correto da disputa por um lugar estratégico na parada.

LUIZ COUTO, O MELHOR NOME

É preciso admitir a inserção da presidente do PC do B, Gregória Benário, como pré-candidata ao Senado como nome da Esquerda, mas o nome com mais densidade eleitoral é o do deputado federal Luiz Couto, embora este tenha se decidido pela reeleição.

Luiz Couto teme não ter condições de ir para a disputa senatorial com pequena estrutura até financeira diante de adversários tendo maiores condições. Além do mais temendo perder bases para concorrentes na Câmara Federal resolveu de manter onde está.

SÍNTESE

A Esquerda e todos os partidos inseridos na Nota cumprem o papel político à altura de sua importância.