Walter Santos

Multimídia e Analista Político.

Política

A visão global de Mariz em relatar impeachment sob efeito do “Caso Watergate”, o papel de Kissinger sobre China e a presença de João Azevêdo no novo tempo


15/07/2023

O título exposto traduz assuntos complexos, de fato, mas não custa nunca citar e/ou lembrar de personagens que, cada um à sua maneira, deram contribuições especiais à História. Detalhe: a sabedoria diante dos fatos é que liga à distância tempos e personalidades por naturezas diferentes.

Quando abordei de cara a figura do ex-governador Antônio Mariz não foi à toa porque quando líder político e senador eleito em 1990, foi ele quem costurou na história a presença de Richard Nixon entre nós ao atrair o livro “O Caso Watergate” na elaboração do relatório do Impeachment de Collor.

A Paraíba não dimensiona o azar que foi ter Mariz por pouco tempo, 9 meses apenas no exercício do Poder, porque ele se preparou como poucos para ser governador. No caso Collor, foi ele quem teve a iniciativa de mandar comprar livro sobre Watergate nos EUA fundamentando seu relatório lendo a publicação no original por ser poliglota.

A CHINA DE KISSINGER

A história contemporânea sobre as relações entre EUA e China volta e meia sob tensão deve muito ao mais importante Secretário de Estado americano, Henry Kissinger, como formulador dos entendimentos entre os dois países lá atrás, nos início dos anos 60 em diante, com a formalização em 1969 de acordo diplomático entre Nixon e Mao Tsetung. Ele foi o costurador.

 

 

Kissinger também foi quem primeiro observou a importância dos EUA pós Segunda Guerra ao buscar abrir entendimentos com os chineses porque ignorar a potencialidade oriental da época em diante seria riscos de perda de liderança global futura.

Como à época, pós Segunda Guerra, o mundo estava dividido entre Ocidente capitalista e URSS, portanto, atrair entendimentos com a China significaria impedir adesão às teses e políticas socialistas dos russos. Nesse caso específico até então deu certo.

Aliás, Kissinger aos 100 anos de idade comemorados em maio de 2023, tem criticado a posição dos EUA na atualidade por estimular a guerra na Ucrânia, pois considera a posição russa estratégica presumível e afrontá-la é erro histórico.

JOÃO NA TERRA XI JIPING

 

 

O fato é que em pleno Julho de 2023 o governador da Paraíba, João Azevêdo e comitiva, se encontram na terra de MAO, há tempo promovendo o mais competente regime de Capitalismo de Estado ensinado pelos americanos a levá-los à liderança global.

João Azevêdo já tinha referências sobre a China à distância, mas atestar e ver com seus próprios olhos a revolução econômica e social produzida pelos chineses é aula/atestado da soberania de uma grande Nação polarizando vanguarda de processos sem igual.

Aprenderam tudo e direitinho com as empresas americanas em solo chinês. O governador espera retornar na próxima semana ao Estado com uma Carta volumosa de intenções de negócios para fomentar a Paraíba sob efeitos da gestão de Xi Jipping, filho de um contrarrevolucionário chinês que aprendeu no campo e no sofrimento a construir a China do tamanho que ela é e ainda vai mais longe.

Eis o resumo da ópera.

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