Geral
A violência em Campina e a crise Política real
14/05/2015
Foto: autor desconhecido.
{arquivo}As últimas 24 horas têm servido de combustível elevado para, a partir das ações de bandidos em Campina Grande incendiando ônibus e causando rebeliões no presídio do Serrotão, acabaram que por produzir mais enfrentamento político entre o Grupo Cunha Lima, liderado pelo senador Cássio, e o governador Ricardo Coutinho, mesmo em meio a medidas tomadas pelo aparato de segurança do Estado.
A questão específica de ontem, em Campina, merece tratamento especial por parte das autoridades de Segurança Pública, como assim agiram, porque atitudes como as registradas não podem se manter, continuar.
O cenário campinense, contudo, transformado em mote político aguçado não encobre a realidade dura e difícil, que é reconhecer a prevalência do banditismo, não só em Campina, como em João Pessoa, Natal, etc porque, e neste caso o governador Ricardo tem razão de intuir, os bandidos do Rio e de São Paulo resolveram fugir da ação dura das PMs e Civil dessas cidades e passaram a morar no Nordeste, nas capitais e médias cidades.
E em sendo verdade, o aparato policial precisa de novo reforço sistêmico envolvendo os três níveis de governo porque sozinho nenhuma das partes consegue freiar a escalada da violência.
CAUSA E EFEITO
A realidade de Campina, portanto,não pode ser analisada fora de um contexto mais geral onde a prevalência da violência tem a ver com a degradação da família, da expansão do narcotráfico atraindo cada vez mais jovens de pequena idade e, por fim, uma estrutura de ação preventiva ainda aquém do que precisa existir.
Agora, o enfretamento espetacularizado no campo político serve evidentemente para afirmação compreensível de quem precisa demonstrar trabalho a serviço de Campina.
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