{arquivo}A proximidade da violência cada vez mais das famílias e das pessoas tem assustado ao conjunto da sociedade brasileira como um todo, mas também e especialmente em ambientes como a cidade de João Pessoa num nível que não dá para não se preocupar. Além de afetar a tranquilidade cidadã mexe com nossa fama externa fazendo pessoas mudarem seu destino turístico por conta deste fator.

É esta realidade que fez o prefeito de João Pessoa, Luciano Cartaxo, ter de conceituar o exame de recente episódio acontecido na Escola Professora Luzia Simões quando jovens armados produziram um arrastão em plena aula de inglês. O assunto ganhou o mundo com reportagem veiculada n Jornal Nacional, da Rede Globo.

A FALA DO PREFEITO

Nesta terça-feira, Luciano Cartaxo avaliou:

– A responsabilidade é do Governo do Estado, a escola é estadual, e a Prefeitura Municipal de João Pessoa tem uma Guarda Municipal que faz um trabalho cidadão, um trabalho preventivo, jamais uma Guarda Municipal vai fazer o papel da Polícia Militar ou da Polícia Civil”, afirmou o gestor.

Para o chefe do executivo, a Prefeitura de João Pessoa promove ações específicas e preventivas de segurança nas escolas municipais, a exemplo do monitoramento interno por câmeras e da atuação mais presente de agentes da Guarda Municipal.

Tudo isto é real, transparente, mas outros fatores precisam ser levados em conta e a sério, também a envolver o governador Ricardo Coutinho.

CAUSA E EFEITO

A escala da violência em João Pessoa e no Nordeste como um todo tem a ver sim o crescimento da investida sistemática do Crime Organizado na expansão da rede de tráfico e envolvimento de jovens, agora chegando nas escolas, fruto de uma ação denunciada por RC advinda de bandidos fugitivos do “aperto policial” no Rio e São Paulo se instalando e vivendo com reis mas comando o tráfico de cidades antes sem esse índice.

Tanto isso é verdade que as prisões continuadas de bandidos em flagrante ou não, nem assim tem intimidado

HORA DE AÇÃO CONJUNTA E FEDERAL

A proposta do governador Ricardo Coutinho de que o Governo Federal institua urgentemente um projeto Piloto no Nordeste de ação planejada e comum entre as três esferas de Segurança (União, Estados e Municipios) podendo até ser criada uma estrutura especifica para agir de forma planejada é algo que, mais dias menos dias, o Governo Federal vai precisar implantar.

É que o combate a grupos agindo com explosivos nos estados arrombando bancos tem função especifica da PF, mesmo acontecendo na base estadual, da mesma forma que as Guardas Municipais não têm prerrogativas de uso da força policial.

Em síntese, chegou a hora de encarar o bicho de forma federal.