Sociedade
A viagem do ombudsman e referência na arte de saber ter conceito especial na comunicação
25/02/2024
Para Naná Garcez e Victor
Agnaldo Brito de Almeida, nosso espontâneo ombudsman, descansou. Nos últimos dias precisou conviver com uma jornada dolorosa em hospitais diante da figura justa e proativa que conduzia consigo como um dos mais qualificados pensadores da comunicação e política, a partir da Paraíba velha de guerra.
As novas gerações talvez não tenham a dimensão do que o ex-presidente da API produzira, sobretudo nos anos 80 em diante como reformulador, por exemplo, do Jornal A União – único impresso na atualidade – como depois em outros veículos, especialmente A Carta de Josélio Gondim e ainda na TV Tambaú como âncora e comentarista.
A ELEIÇÃO NA API
Recordo-me bem de sua eleição na presidência da API disputando com
o destemido José Euflavio Horácio em acirrado debate ideológico, mas que, pelo voto livre, elegeu Agnaldo.
Era um tempo em que o auditório da API e o posicionamento político da entidade atraiam toda a sociedade, em especial o pensamento crítico como ambiente azeitado permanentemente de debates.
A FIGURA
Conceitualmente, Agnaldo Almeida imprimiu a marca de um pensador crítico permanente sobre os diversos contextos sociais, econômicos e políticos com a postura sensata de quem sabia usar as palavras para traduzir as verdades sem ter de agredir ninguém pela transparência.
Na vida particular, confesso que nos últimos dias não tinha estado mais próximo dele como deveria, mas ao longo da vida sempre o tive na conta de um amigo e líder das conversas sinceras que nos unia.
Eis um momento dolorido a deixar vivo no nosso juízo o sentimento de saudades eternas do filho de Seu Arlindo. Vá em paz meu amigo!
ÚLTIMA
“O nome / a obra imortaliza “
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