Geral
A união no Senado como exemplo
02/04/2007
Foto: autor desconhecido.
Show de bola é assim que a crônica esportiva nacional interpreta um momento de espetáculo com exibição impecável dos jogadores numa partido de futebol. Mutatis mutandi foi isso o que se processou nesta segunda-feira, pré-Semana Semana, diante dos discursos proferidos pelos senadores Cícero Lucena, José Maranhão e Efraim Morais (pela ordem de fala) em favor da unidade de ação em favor da Paraíba.
Pela primeira vez, cara a cara e de público, os três senadores paraibanos se revezaram em posicionamentos sobre a importância da TV Senado, hoje com o sinal 40 inaugurado para o sinal aberto, e, mais do que isso, sinalizando para a indispensável necessidade de união de esforços na busca de melhorias reais para o Estado.
Em tese, pelo visto tudo vai bem nessa relação de unidade no Senado, entretanto, na prática a coisa não funciona pra valer quando um dos principais atores do processo, senador Maranhão, não admite desarmar-se inteiramente na relação com o principal personagem do contexto, no caso o governador Cássio Cunha Lima.
Ora, sem que haja entendimento entre o atual e ex-governador não união que prospere porque tudo fica pela metade, incompleto, sem funcionalidade na prática levando o Estado a repetir cenas passadas de perda de muitos projetos e dividendos em face da crise particular entre Cássio Maranhão e / ou vice versa.
Aliás, tudo que se faça e se diga, sem a participação de todos não conseguirá chegar a grandes passos, apesar das palavras expostas nos discursos.
Tanto isso é verdade que, enquanto na inauguração da TV Senado, havia por parte de Maranhão acenos públicos de bom relacionamento com Cícero e Efraim, na imprensa seu discurso era contestatório a Cássio, chamando seu governo de sonolento interpretação essa que impede, sem duvidas, o avanço do clima de distensão no Estado.
Se é pra de fato conquistar a harmonia e unidade mínima de nossa elite política, o discurso já é um passo mas ainda é pouco para a efetivação de um pacto em favor da Paraíba.
Quando Maranhão e Cássio vão se entender minimamente, esta é a questão!
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