Walter Santos

Multimídia e Analista Político.

Geral

A substituição de Gervásio


20/08/2007

Foto: autor desconhecido.

O prefeito de João Pessoa, Ricardo Coutinho, não dorme direito desde sábado à tarde quando do súbito falecimento do economista Gervásio Maia, sua “Mola Mestra” do governo municipal, portanto, muito além de um Secretário de Finanças.

Gervásio era tão estratégico e importante que, no bem sentido, se apresentava assim meio “bom brill”, de múltiplas utilidades” – como diriam os meninos do bairro da Torre, pelo respeito tido ao homem de muitas faces ao mesmo tempo.

Mais do que cuidar do cofre, sabia negociar em favor da causa pública, era honesto, leal e cuidava da retaguarda política com vereadores, lideranças e partidos. Em síntese, era o homem certo para Ricardo poder fazer política, que é o que mais gosta de fazer na vida.

Agora, sem Gervásio, o caldo entornou, ou seja, não será fácil identificar quem possa estar nessa múltipla condição porque há personagens hábeis numa área, mas desprovidas em outras gerando um trabalho agoniado para Ricardo escolher o substituto dessa importante missão.

Se tudo fosse pouco, ainda tem um fato danado de apressado: a máquina administrativa e financeira é montada em artifícios legais – assinaturas / rubricas, etc – em áreas estratégicas, como a Secretaria de Finanças a impedir o prefeito de demorar mais tempo para a escolha.

São prazos, inúmeras medidas instrutivas, pagamentos, licitações, etc que se entrelaçam no mundo comandado por Gervásio.

Por isso, Ricardo tem pressa: nomes existem, não muitos com o fator exposto anteriormente acerca do perfil de Gervásio.

Mesmo assim já se pode aventar os nomes de Nailton Ramalho, por exemplo, mesmo sem a habilidade eximia no trato da função política.

Pensando bem, Aracilba Rocha – hoje na diretoria administrativa da Eletrobrás, é nome qualificado para um monte de funções próximas ao significado de Gervásio porque conhece bem da administração, já foi auxiliar de Ricardo, portanto dispõe de confiança, conhece todas as lideranças e partidos.

Difícil será convencê-la a deixar o cargo que hoje a faz ser muito respeitada em todo o sistema de energia do Brasil.


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