São duas situações aparentemente distintas, mas com mesmo efeito extremista de Ultra Direita, tanto no Brasil quanto nos Estados Unidos pós eleições, quando reacionários contestaram o resultado e se mantém com atos típicos de terroristas nas ruas e articulação parlamentar para manter o extremismo de Direita vivo.

Felizmente, a democracia brasileira resiste com participação e presença decisiva dos Tribunais Superiores firmes na manutenção do Estado Democrático de Direito com seus integrantes fazendo apenas e tão somente só valer a Constituição.

Este é o resumo diante da nova narrativa da extrema direita brasileira se revezando em atos típicos de terroristas em cidades do Sul do país matando professores e estudantes, afora os inúmeros movimentos de interdição de rodovias , mas agora envolvendo o braço extremista no Parlamento com a intenção de instalar CPI contra o Judiciário.

Trata-se de um movimento absurdo promovido por jovens e antigos parlamentares com compromissos visivelmente retrógrados à base da contestação por terem que conviver simplesmente com as regras jurídicas sendo respeitadas, independentemente de quem seja.

O BRAÇO PARLAMENTAR

A rigor, se traduz em movimento parlamentar com caráter explicito de intimidação aos Tribunais Superiores do País felizmente conduzidos por ministros de postura firme na aplicação da lei, portanto, se faz fundamental que a sociedade conheça os bastidores deste novo ciclo do Golpismo e reaja com contraponto também parlamentar para barrar esses atos extremistas.

PARAÍBA: REAÇÃO DE DESEMBARGADOR

Ecoa muito positivamente a manifestação do desembargador José Ricardo Porto contestando o movimento intimidatório de parlamentares contra os Tribunais Superiores.

No caso paraibano, dos 12 deputados somente 4 assinaram a CPI: Efraim Filho, Pedro Cunha Lima, Ruy Carneiro e Wellington Roberto.

Em síntese, a reação do desembargador é festejada por se traduzir em posicionamento dos setores democráticos da sociedade diante de representantes da Direita nutrida pelo fogo, influência e presença de segmentos evangélicos extremistas.

Em síntese, basta de atitudes golpistas contra-producentes e retrógradas posto que a democracia exige respeitar os resultados eleitorais eficientes e atestados por dezenas de instituições internacionais.

PAPEL DO PRESIDENTE DO TSE

A sociedade brasileira como um todo haverá de reconhecer no decorrer dos tempos, como majoritariamente já se manifesta, o papel histórico do ministro Alexandre de Moraes, assim como da maioria dos ministros do TSE e STF, em adotar medidas fundamentais e rigorosas no cumprimento da Constituição. As recentes eleições devem a eles a atitude firme de respeito constitucional.

Foram as decisões do TSE e STF as bases decisivas para manutenção das regras democráticas sempre diante da tentativa da extrema direita brasileira de burlar o Estado Democrático de Direito fortemente ameaçado por extremistas.

Felizmente, temos STF e TSE respeitáveis à base da Lei combatendo a desinformação, fakenews e a superestrutura financeira e digital derrotados nas urnas.

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“O olho que existe/é o que vê…”