Walter Santos

Multimídia e Analista Político.

Política

A sabedoria estratégica do ministro Vital Filho e do senador Veneziano integrando comitiva da COP 27, no Egito, com Lula


15/11/2022

Comitiva Brasileira na COP27 - Foto: Ricardo Stuckert

Contra fatos não há argumentos, diz a sabedoria/filosofia popular da mulher de fibra de nome Maria Júlia (in memorian) como base de raciocínio lógico sobre a cena especial registrada no Egito, nesta terça-feira (15), a inserir no processo as presenças dos irmãos paraibanos, ministro do Tribunal de Contas da União (TCU), Vital do Rêgo Filho, e do senador Veneziano Vital.

Esta é a síntese a partir de foto enviada pela assessoria de comunicação do presidente eleito Lula, através de e-mail enviado à Redação do Portal WSCOM/Revista NORDESTE comprovando cena oficial do presidente com a comitiva brasileira no evento do Egito incluindo as presenças dos paraibanos.

Se reparar direito, há coincidências de peso de autoridade do senador como vice-presidente ao lado do presidente Rodrigo Pacheco, mas inegavelmente é preciso reconhecer a dinâmica de oportunidade construída pelo Ministro Vital do Rego Filho sempre identificado como cerebral no aspecto de saber construir oportunidades.

É evidente que a agenda de Lula priorizará exclusivamente a pauta ambiental onde o Brasil se apresenta como protagonista global, portanto, não deve haver tempo para tratar de questões da província, no caso da Paraíba.

No mínimo, os dois dão demonstração de prestígio nesta fase do processo de construção de novo Governo sabendo-se que o presidente entende e respeita a condição do governador João Azevedo ser seu principal interlocutor no novo processo em curso.

O fato é que Vital e Vené souberam construir as condições excepcionais de marcar posição estratégica.

DUAS REALIDADES DIFERENTES

Ninguém duvida da capacidade do ministro Vital em reforçar estrategicamente o senador Veneziano na relação com o futuro Governo Lula, entretanto, esta habilidade não se aplica ao cenário estadual onde Vené acumula derrotas continuadas, inclusive a depender agora dos Cunha Lima na direção de 2026.

Na prática, ele precisa usar da habilidade para sobreviver no cenário paraibano porque sem grude político local ele corre sérios riscos, a exemplo do seu parceiro político Ricardo Coutinho.

Em síntese, a mestria da articulação nacional não tem sido aplicada com êxito na ambiência estadual. São duas realidades diferentes.


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