Geral
A recusa da presidência do Senado
19/10/2007
Foto: autor desconhecido.
RECIFE – Por mais contraditório que possa ser, há várias formas de se ver ou buscar entender a decisão do senador José Maranhão, presidente estadual do PMDB, de declinar da condição cobiçada por 9 entre 10 senadores da República, que é ser presidente do Senado Federal, ou seja, do Congresso Nacional.
Para quem vive distante da Paraíba, portanto desconhece a acirrada disputa política local, é inimaginável entender como fato normal tal decisão, mesmo sabendo-se do momento complicado no Senado.
Mas é que, como presidente da Comissão de Constituição e Justiça do Senado e com perfil respeitado dentro e fora do PMDB, em tese a consolidação desta ascensão seria, no mínimo, reinserir a Paraíba no patamar máximo da restrita cúpula de mando do Pais.
A ultima vez em que o Estado esteve nessa condição foi quando o digno senador paraibano Humberto Lucena presidiu o Congresso Nacional por duas vezes seguidas.
Pois bem, mesmo que tenha merecido avaliação interna da cúpula nacional do PMDB, o senador reproduziu em entrevista à reportagem do WSCOM Online, que não há a mínima possibilidade dele se desviar do único foco e objetivo: assumir a principal cadeira do Palácio da Redenção.
Se é assim, indagar-se-ia: por que, então, o senador com a vivência que tem prefere assumir o Governo, isso se o TSE ratificar a decisão do TRE , ao invés da presidência do Senado?
São vários os fatores motivadores dessa condição repito ainda a depender do TSE, mas podemos citar a partir da pressão exercida pelo PMDB, partidos aliados e, sobretudo, um monte de pessoas desejosas em ocupar espaços de mando e de sobrevivência que faz da disputa pelo poder na Paraíba ser algo fundamental para muita gente no Estado.
Há ainda que ser dito ter toda a conjuntura influência da histórica pendenga entre as famílias do senador e do governador, a partir de Araruna, onde os Moura e os Maranhão não conseguem conviver em paz, portanto, desbancar um ao outro é uma motivação com fim difícil de chegar ao fim até porque as novas gerações mantêm a mesma cantiga e birra.
É evidente que, ao gosto do freguês, outros ainda devem argumentar que o senador está querendo retomar projetos quando de seu Governo, aliás, levando em conta que ele tende a encarar o tipo de político muito mais afeito ao poder executivo ( de mando mesmo) do que legislativo, onde perdura muito o debate e a ação colegiada.
Na conjuntura tem ainda outra forma de compromisso de Maranhão com o empresário Roberto Cavalcanti, presidente do Sistema Correio de Comunicação e suplente de senador portanto, a ascensão maranhista significa automaticamente a condição definitiva de Roberto como senador.
Como dizem os meninos educados da Torre, this is a question esta é a questão central de um processo a expor a Paraíba dividida ao meio com leve condição majoritária em favor do governador Cássio.
Por essas e outras as atenções agora se voltam para o Tribunal Superior Eleitoral, mas com o senador distante definitivamente da cadeira mais importante dos tapetes azuis do Senado coisa para poucos, mas que Maranhão não pensa nisso não.
No paralelo
É preciso lembrar, contudo, que o governador anda produzindo todas as ações possíveis em Brasília para impedir esse intento maranhista diante de documentos colecionados a espera de convencer o TSE de sua inocência.
Repercussão ascendente
Recife tem sido um ambiente de visível envolvimento com grandes projetos estruturantes a incrementar a economia do estado em nível muito acima da média.
Nesse contexto, a Revista NORDESTE tem sido recebida com altos elogios de pessoas fundamentais na histórica econômica e cultural da cidade.
Quinta e sexta-feira, pessoas como os empresários Armando Monteiro (CNI), Joezil de Barros (Diários Associados Diário de Pernambuco), Cláudio Negrão, diretor de comunicação da Transpetro, Paulo Ferraz (diretor do BNDES no Nordeste), publicitário Ângelo (APORTE), Ricardo Antunes ( Agencia Facto) consideram a revista como extraordinária.
Vem novidades por ai.
Última
Vai passar nesta avenida/
Um samba popular…
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