Walter Santos

Multimídia e Analista Político.

Geral

A reação de Santiago


23/05/2007

Foto: autor desconhecido.

A abordagem da Coluna sobre os efeitos da Operação Navalha trouxe repercussão intensa em todo Estado, e fora dele, merecendo de nossa parte não só um acompanhamento continuado abrigando, inclusive, todas as possibilidades entre as quais as defesas de quem por ventura venha sendo citado.

É o caso, diretamente, do deputado federal Wilson Santiago revelando-se no meio da manhã chateado pela abordagem produzida pela Coluna.

Até prova em contrário – e essa tem sido uma premissa da Coluna, todos são inocentes – condição essa que se aplica ao parlamentar, que, em nova entrevista ao WSCOM Online reproduziu sua versão diante do caso:

– Meu nome não foi citado pela PF’, garante Santiago analisando a citação de seu nome em intermediação acontecida quando ainda era líder do PMDB na Câmara Federal. Tanto que defende- se afirmando que ele não pediu pessoalmente as doações, nem indicou qual deputado deveria receber.

Santiago garante que tudo foi firmado entre a empresa e a assessoria da liderança e o nome dele só foi citado pelos deputados porque ele ocupava o cargo de líder na época.

“Quem telefonou para os deputados foi a assessoria da liderança. Eu nunca entrei em contato com a Empresa Gautama, nem com os deputados diretamente. A liderança de todos os partidos políticos tem assessores que cuidam de todos os setores, desde a área orçamentária até a eleição. Não interessa quem seja o líder, a assessoria orienta como deve ser feitas as transações”, explica.

Trocando em miúdos, eis a versão (como disse) do deputado Wilson Santiago, parlamentar em ascensão no Congresso Nacional, daí estarmos produzindo o que no jornalismo é fundamental, ou seja, abrigar as várias versões de qualquer fato.


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