Walter Santos

Multimídia e Analista Político.

Geral

A previsão de Correa, o foco no Brasil e a reação


07/09/2014

Foto: autor desconhecido.

{arquivo}Das autoridades internacionais, o presidente do Equador, Rafael Correa, foi o que melhor traduziu recentemente a macro operação de setores conservadores à Direita do Mundo querendo intervir na América do Sul, em particular o Brasil, buscando a todo modo interromper o ciclo de governos progressistas. Só que, depois de inflar Aécio Neves, Eduardo Campos e Marina Silva – esta última com a morte trágica do lider do PSB, eles não contavam com fatos extraordinários que estão afetando de morte a operação para tirar Dilma Rousseff e o PT do comando do Poder no nosso País.

Os últimos fatos comprovados de operações financeiras da compra do avião em que vitimou o presidenciável Eduardo Campos e, mais recentemente, o envolvimento do ex-governador de Pernambuco na delação premiada do ex-diretor da Petrobras, Paulo Costa, tem servido de “onda” avassaladora contra o PSB e, por tabela, a candidata Marina Silva.

Se a operação Paulo Costa tinha motivação para pegar de cheio a presidenta Dilma Rousseff e seu Governo, ao que parece o tirou saiu pela culatra porque comprovadamente ela não aparece em nenhuma jogada suja de envolvimento com safadeza e desvios como propinas, como tendem a se confirmar com o depoimento do ex-diretor da Petrobras, dirigente que contava com a posição contrária da presidenta até tirá-lo do posto estratégico.

Como disse Correa, lá atrás, “as direitas nacional e internacional já superaram o aturdimento. Estão claramente articuladas", disse ele quando esteve no Brasil para participar da reunião da Unasul, reunindo países da América do Sul, com os Brics, integrados por China, Rússia, Brasil, África do Sul e Índia, por isso advertia o Governo e os partidos do Brasil comprometidos com mais avanços sociais na América do Sul.

De fato, o Brasil nos últimos 12 anos tem  acumulado avanços estratégicos e muito fortes em termos de repercussão interna e externamente na relação das políticas de governo produzindo conquistas sociais inimagináveis sob o comando de um Governo progressista sem permitir que o Capital comande os destinos do Brasil mantendo a soberania nacional a exigir mais avanços.

Para completar, é importante dar tempo ao tempo e não gerar juízo de valor precipitado mas, pelo andar da carruagem, dificilmente o PSB e o ex-presidente Eduardo Campos devem sair dessas novas revelações comprometedoras sem o desgaste que se amplia e já chega em Marina Silva, condutora de um tsunami que pode se transformar em marola pela inconsistência de seu conteúdo para tocar um País do tamanho do Brasil e o envolvimento de seu grupo com atos típicos de corrupção.

Como se diz lá na Torre, “quem tanto mexe com pedras um dia uma cai sobre sua cabeça” – no caso da Oposição brasileira mantida pelo Capital conservador nacional e internacional.

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