Desde sexta-feira é uma cantilena só nos quatro cantos, depois de menções do deputado estadual Ricardo Barbosa, presidente da CCJ, sobre questões ligadas à PBTUR a merecer muitas interpretações. O próprio líder disse ao portal: “não fiz críticas à PBTUR”. Mesmo assim o zum-zum-zum se estabeleceu diante da presidente Ruth Avelino em reconhecimento geral.

Seja como for, não é de hoje o interesse de se achar que a PBTUR é um “mar de rosa”, mesmo quando a autarquia não tem tido até hoje a dimensão estrutural merecida amplamente pelo histórico e importância, mas na prática faz de “gatos e sapatos” para sobreviver dependendo de outras estruturas visando promover o turismo sem o qual estaríamos arrasados.

Pouco sabem mas quem sustenta o turismo de João Pessoa, Campina Grande e outros setores turísticos- religiosos, climáticos, segunda moradia, etc investindo e divulgando para fora – é exatamente o trabalho desenvolvido pela articulação de Ruth Avelino – padrão de executiva sem grana para investir em marketing à altura da disputa regional.

RICARDO E SEU OLHAR

Ninguém duvide do olhar de lince do deputado Ricardo Barbosa. Do final dos anos 70 lá na Gazeta do Sertão, em Campina Grande, depois da dúvida atroz de decidir entre Ronaldo Cunha Lima e Raimundo Lira, depois passando por governo RCL, posteriormente CCL até romper e ficar com Ricardo Coutinho, nesse trajeto todo há muito esforço e sabedoria.

Mas hoje ele mira a Câmara Federal daí muitos interesses. No caso da PBTUR, com todo respeito ao seu feeling se faz fundamental entender e respeitar a conjuntura pela meritocracia. Ruth carimbou este símbolo. Não é normal criar problema a João Azevêdo.

Está certo que todos desejos são possíveis, mas ignorar a conduta capaz do processo e o significado dos símbolos é avançar no atraso do conceito que o mercado exige o respeito ao trabalho.

Eis a síntese da nova ópera paraibana. Ruth Já.