Para Marcela Sitônio, primeira mulher
Presidente da Associação Paraibana de Imprensa

Giovani Meireles é um agitador global/cultural indormido. Vai além da questão da arte e cultura, pois vive antenado em tudo neste mundo já não mais pertencente à filosofá Maria Júlia, lá do Castelo Branco também. Foi ele quem nos despertou para uma novidade bem-vinda do programa “COM A LÍNGUA SOLTA”, na Rádio Tabajara FM, ancorado por quatros mulheres, cidadãs de peso e referenciadas em João Pessoa em áreas distintas do conhecimento e da luta: Susy Lopes, Bia Fernandes, Rosa Aguiar e Ana Adelaide entraram em estúdio dia 9 de setembro, data a ser marcada na história.

Já são muitas, felizmente, as mulheres nos postos e ambiências algum tempo atrás com poucas mulheres no habitat predominado pelos homens.

Na comunicação, como consequência, já são várias as referências de ótimas profissionais expondo mesmo domínio tático masculino, diferente dos tempos passados em que Ana Maria de Oliveira era única radialista na então PRI-4, rádio Tabajara.

REGISTRO MERECEDOR

Em estilo diferente do que se propõe na Tabajara, em tese, registre-se a existência de vários programas conduzidos por mulheres de perfis diferentes com identidade, a exemplo do último lançado na TV Master por Madileine Braga, mas tantos outros já existentes com Astrid Bakke, Tereza Madalena, Jasa Costa, advogada Tatiana Amaral.etc.

Todas, além de tantas profissionais, sem esquecer a importância de Edilane Araújo na Rede Paraíba de Comunicação.

E AGORA?

Os tempos, de fato, são outros e agora precisamos conviver com a fase contemporânea em que espaços se abrem no decorrer dos avanços conquistados à luta e da sabedoria acumulada para reflexões inteligentes à ótica e leitura das próprias mulheres.

A Tabajara marca novo tento importante porque expande a análise do cotidiano à luz de 4 mulheres inteligentes, que bem lembram CÁTIA DE FRANCA e seus “4 jogadores frente a frente para jogar”.

Cada uma das 4 integrantes desta instigante proposta se lança no dia 9 em diante a construir narrativas diferenciadas sobre a vida, o cotidiano, a política, a economia, etc, oferecendo um cardápio de valores muito bem definido, sem censura nem bitolas.

É a evolução acatada diante de um tempo no qual a democratização dos meios fez ecoar além da liberdade de expressão o esgoto do racismo, homofobia, misoginia, etc, mas também a esperança de superação com a existência de espaços como o que se apresenta do dia 9 em diante.

Axé! Vida longa à imaginação.

Ainda voltarei ao tema das Mulheres da nova e sempre comunicação inteligente.