A abordagem, em tese, expõe duas atitudes aparentemente com mesma carga de força e de resultados, mas não é bem assim o que se deu e se passa nessas duas situações.

Nos dois casos há uma questão distinta e fatal nas conquistas de agora em diante: no Ceará constata-se a união total de todas as correntes políticas em torno das bandeiras de lutas do estado, portanto, os projetos de reaquecimento da economia repercutindo no social estão sendo assegurados porque só assim o Governo Federal está cedendo à pressão.

Repito: todas as correntes e lideranças políticas estão coesas, unidas, mesmo “o pau comendo”, como diriam os sabidos da Torre, quando se trata de cada um se salvar politicamente. Esta é a sabedoria da nova cultura do neo-coronéis cearenses.

Na Paraíba, agora retomando o foco para nossa aldeia, isso (a união de esforços) inexiste, porquanto a luta político-partidária ainda exibe componentes de dispersão e de indisposição de unidade gerando enfraquecimento de nossas lutas e conquistas.

Tem a ver, sobretudo, com a decisão do senador José Maranhão de não admitir se compor com Cássio (ainda sonhando com a cassação do governador) gerando dessa forma um travo político de proporção muito forte porque, enquanto os demais estados se unem em torno de conquistas nós fazemos o contrário – nos dividimos, nos dispersamos e tendemos a ficar no “rabo da gata” do crescimento.

Enquanto é tempo, ainda há chance do senador Maranhão de superar essa desconstrução,. em nome da Paraíba, razão de sua existência política.

Zé Dirceu

O ex-ministro da Casa Civil, José Dirceu, informou ao Colunista, ontem, que estará dia 10 em João Pessoa, novamente, para rever lideranças e amigos do PT paraibano, bem como assegurar novos estágios de sua luta pela anistia política.

– A agenda programa nossa estada entre tantos amigos paraibanos para o ia 10 – assegurou ele.

Pouca gente sabe, mas nos tempos negros da ditadura, Zé Dirceu passou boa parte de sua vida na clandestinidade entre Cajazeiras, Patos, Campina Grande, Caruaru e Arcoverde.

Sobre a Revista

O ex-ministro repetiu o que disse o Ministro da Cultura, Gilberto Gil, no dia anterior:

– A Revista NORDESTE está muito boa, dignificando a sabedoria dos nordestinos – afirmou.

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