De Brasília, chega a sinalização: a Casa Civil está com tudo pronto para deflagrar muito em breve as nomeações para os cargos federais da Paraíba. A conjuntura nacional não ajuda, porque também muita gente está tendo sua vida pregressa vasculhada, mas em tese está tudo em ordem.

Para ser mais exato, há um imbróglio ainda não resolvido que diz respeito a insistência do deputado federal Wellington Roberto, do PR, de ter sob seu controle o DNIT sob argumento de que em nível nacional, do Ministério dos Transportes em diante o cargo está com seu partido.

Mas, na contra-partida, o deputado federal Wilson Santiago insiste em manter o atual superintendente Expedito Leite por, entre outros motivos, ter apresentado resultados positivos muito acima da média dos últimos anos.

Além do mais, Santiago recorre à sua condição de ex-lider do PMDB granjeando apoios especiais, inclusive do presidente Arlindo Chinaglia, portanto, a disputa ainda vai render.

Nos demais cargos, a expectativa é de que tudo aconteça de acordo com o que se discutiu internamente na bancada federal, tanto que decisões como a de ter Frei Anastácio no INCRA está como prego batido e ponta virada, mesmo com forte reação dos produtores rurais do Estado.

Logo que chegar do Panamá, para onde viajou no fim-de-semana para discussão sobre orçamento em nível de América Latina, o senador José Maranhão deve tabular nova pressão para que, enfim, conheçamos os novos (alguns continuam) gestores do governo federal na Paraíba.

Adalberto Fulgêncio deve mesmo ir para uma coordenação na Funasa nacional ou Ministério da Saúde.

Lista fechada

Ontem, o PT fechou questão em defender na Reforma Política o financiamento publico de campanha, bem como a lista fechada a ser apresentada pelo partido nas disputas.

A postura do PT acaba com as coligações proporcionais.