Rui Leitão

Jornalista e escritor.

Geral

A intuição


30/05/2016

Foto: autor desconhecido.

 

Até hoje não se encontrou um explicação científica para esse fenômeno emocional conhecido como intuição. A verdade é que todos nós já nos conduzimos em determinados momentos da vida à luz da intuição. Ela aparece de repente, como um aviso prévio, uma voz interior que nos faz acreditar no caminho certo a seguir. A atitude movida pelo processo intuitivo não tem embasamento racional.

Muitas das nossas decisões carecem de justificativas por terem acontecido. É porque obedecemos cegamente a orientação dos palpites que vêm inesperadamente na nossa consciência, somos guiados pela capacidade de pressupor acontecimentos e seus resultados. Pressentimos fatos, percebemos oportunidades, apostamos no que ainda é irreal.

Da intuição nasce a coragem de seguir em frente no atendimento dos desejos. Ao confiar no que o coração está falando, pela voz da intuição, a pessoa se determina a escolher caminhos. Intuir é compreender algo, sem necessariamente raciocinar, mas que tem origem no conteúdo do seu conhecimento. As informações contidas no seu cérebro instintivamente ocasionam o surgimento da intuição. Ninguém constrói uma suposição de algo que não conhece ou nunca ouviu falar.

Na mulher essa manifestação do inconsciente é conhecida como “sexto sentido”. Na alma feminina a habilidade para prever ocorrências ou captar situações por antecipação é muito mais evidente. Impressiona a capacidade que possuem para perceber previamente o que os homens não veem. A intuição na mulher é potencializada. Ela capta com muito mais facilidade as mudanças que se verificam ao seu redor. Nela o sinal de alerta está sempre muito atento. Dificilmente uma mulher se dá mal no exercício da profissão de detetive. Se mito ou verdade, é prudente crer nessa aptidão extrassensorial do universo feminino.

• Integra a série de crônicas “SENTIMENTOS, EMOÇÕES E ATITUDES”.
 


 


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