{arquivo}No fim-de-semana exatamente tivemos a oportunidade de abordar a Operação Zelotes, sob investigação da Policia Federal, buscando identificar fraude na Receita com redução das dividas tributárias de grandes empresas e nesse contexto tratamos do paraibano Otacilio Cartaxo,então citado como envolvido.

A rigor, já nos primeiros parágrafos, falávamos da conduta e história do exímio auditor fiscal arrolado num escândalo sem que, como prova sua resposta, exista qualquer envolvimento real à sua pessoa.

A observação preliminar fez sentido levando em conta os pontos que ele mantém de forma aberta para quem quiser consultá-los provando que, no caso em tele, os problemas nada têm a ver com ele.

Diz Otacilio Cartaxo:

1.Não sou investigado na Operação Zelotes. Mediante autorização judicial, tive acesso integral aos autos e verifiquei que não foi formulada nenhuma acusação com relação à minha conduta profissional. Mais do que isso, as autoridades que conduzem a investigação reconheceram que não há envolvimento meu com os possíveis ilícitos apurados na Operação.

2. No tocante às notícias veiculadas pela Folha de São Paulo e pelo Estadão, esclareço consta expressamente dos autos que os meus telefones (pessoal e institucional) foram excluídos da quebra de sigilo, sob o argumento de que nada de relevante foi encontrado contra mim. Da mesma forma, nada foi encontrado nas intercepções de e-mails e na documentação fotográfica dos envolvidos que pudesse ser relacionado a alguma participação minha.

3. Com referência ao processo de interesse da Gerdau, citado pelo Estadão, esclareço que o mesmo foi julgado pela Câmara Ordinária, da qual eu não faço parte. Se houve algum equívoco ou deslize no julgamento, esse deverá ser corrigido pela Câmara Superior, pois essa é sua atribuição principal.

4. Com relação à investigação feita pela Corregedoria da Receita na minha pessoa física em 2006, citada na matéria na Folha de São Paulo, o próprio arquivamento da auditoria demonstra que, igualmente nada de irregular foi detectado na minha conduta fiscal.

E são outros pontos que, em síntese, fazem sentido no Jornalismo ter que abrigar a inocência preliminar – um primado do Direito – sem o qual pessoas como Otacilio Cartaxo poderiam ser punidos pela Midia quando se tratava de personagem isento.

De nossa parte, cumprimos com o dever de tratar decentemente os cidadãos.

PMDB DEIXA DILMA EM MAUS LENÇÓIS

Eis que a negativa do Secretário Elizeu Padilha de não aceitar o Ministério da Articulação Política acabou deixando a presidenta Dilma Rousseff e o Governo em situação delicada, constrangedora, porque passa para a opinião pública nova vitoria dos rebeldes do PMDB na Câmara e Senado Federal.

Este cenário precisa de solução definitiva.