Walter Santos

Multimídia e Analista Político.

Geral

A iniciativa de Ligia chamar o PT, o livre direito dos petistas selaram acordo e o significado da traição


21/06/2018

Foto: autor desconhecido.

O mundo quase veio abaixo com a iniciativa inteligente da vice-governadora Ligia Feliciano de chamar o PT para um acordo em 2018. Ato contínuo, o presidente Jackson Macedo retruca aceitando o convite e a dados de hoje este é o real cenário da cena política com reações mil.

Embora haja desaforos, irritações e comemorações, todo este contexto precisa ser examinado pelo filtro da política buscando sua compreensão, causas e efeitos.

Ora, se Ligia vai para cima do PT, ela exerce a esperteza política já sabendo da difícil relação nacional dos petistas com o PDT e construindo afronta diante do aceno de Ciro Gomes ao ir à casa do governador Ricardo Coutinho pedir seu apoio. Mas faz parte do jogo.

Tem mais: se o PT paraibano admite o acordo sabendo de toda a História singular de RC com o próprio PT, Lula e Dilma – mesmo assim ignora este legado, lá na Torre os meninos metidos a filósofos logo diriam: estão brincando com fogo praticando despudor político ou traição mesmo.

Os dois fatos convergem para o temido tom de traição que Ligia e o PT parecem querer praticar, mesmo dentro da normalidade do debate político, pelo viés pior dessa mesma política porque terminam celebrando o jogo menor da puxada de tapete.

A cada dia que passa, mais o governador exalta a convicção de que Ligia Feliciano estava acertada com seus opositores e nunca esteve alinhada ao seu projeto como pregava e ainda hoje diz.

Em síntese, os dois consolidam a esperteza, má companheira de uma trama somente afeita aos que fazem política na contramão.

Voltaremos ao assunto.


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