Walter Santos

Multimídia e Analista Político.

Política

A Independência sob julgo popular, o Apartheid absurdo em Cabedelo e a vez de se zelar mais pela segurança


07/09/2023

(Foto: Thaís Alencar / RTC)

O 7 de Setembro de 2023 transcorreu nas diversas capitais do País com tranquilidade e a mesma simbologia histórica do significado da Independência do Brasil na relação com Portugal, este ano com um tratamento ampliado para além da importância das Forças Armadas. Nesta data, contudo, tivemos de conviver com grave crise de segurança em Cabedelo afetando o Desfile, como que a pressupor a existência de um Apartheid no município dividido entre ricos e pobres nas duas partes da rodovia a separar classes.

É como que, depois de uma exagerada exploração ideológica contraproducente e desnecessária nos últimos anos, o desfile passou a ter um caráter nacional ampliado para além das Forças Armadas como a ratificar a natureza do evento como bem de todos os brasileiros.

Também não nos esqueçamos que o contexto de pluralidade do Desfile abrigando no paralelo até manifestações de Excluídos do processo histórico ao longo dos anos, também não se traduz em elemento a afetar o significado da Data como bem de todos os brasileiros.

Aliás, de fato mais do que nunca temos de reconhecer a missão militar no contexto sem a partidarização absurda e inadequada.

O CASO DE CABEDELO

Não precisa morar na cidade para querer bem ao seu significado urbano na Grande João Pessoa, bem como identificar a existência de um tratamento diferenciado aos dois sentidos de ida ou volta para a cidade, onde identificamos um adensamento popular mais sensível e também pobre do lado esquerdo de quem vai para Cabedelo saindo de João Pessoa, como também a parte mais rica do lado direito do trajeto.

Coincidentemente é essa parte mais empobrecida que é tratada à base de mais bala e violência do que com educação e serviços essenciais de qualidade abrigando até facções do crime se impondo e metendo medo à população.

É chegada, enfim, a hora de um Pacto entre todos os agentes públicos não só em torno da questão de segurança de Cabedelo em si, como de políticas eficientes para encarar com educação e medidas protetivas as camadas mais pobres porque as mais ricas sempre são melhor tratadas.

Equidade comparativa é o que se espera porque pobre não pode ser apenas tratado à bala. Isso é discriminação absurda e promotora de mais segregação inaceitável nos tempos de hoje.

Eis o maior desafio do prefeito Vitor Hugo.

MOVIMENTO

Nos últimos dias cresceu a adesão de moradores ao Movimento Popular na cidade condenando o tratamento violento do aparato policial para combater a violência pedindo mais competência no trato do problema.

É por aí.

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“Quem sabe faz a hora/não espera acontecer “


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