Geral
A hora fatal
29/11/2007
SALVADOR – Mais uma vez as atenções do estado se voltaram nesta quinta-feira para o pleno do Tribunal Regional Eleitoral terminando a sessão com o placar de 3 a 3 isto é, três votos a favor e três contra a cassação do governador Cássio Cunha Lima, sob a acusação de ter se beneficiado do Jornal A União na fase eleitoral desequilibrando assim o pleito na sua reta final.
Independentemente da essência em si do processo, o fato é que o presidente do Tribunal, desembargador Jorge Ribeiro, pediu vistas alegando precisar de um pouco mais de estudo sobre a matéria para dar o voto minerva decisivo no julgamento do processo.
Poucos gostariam de estar na pele do desembargador.
Olhando serenamente, sem os efeitos das torcidas, o futuro a ser apresentado pelo presidente abriga apenas três hipóteses: uma pela cassação peremptória, outra pela recusa simplesmente e uma terceira pelo pedido de multa apenas.
Está nas mãos do doutor Jorge Ribeiro, melhor dizendo sob seu julgo, todo o contexto de uma gestão de Governo em curso com normalidade, mesmo já submetido a um amparo liminar por cassação anterior, portanto, não é tarefa das mais fáceis.
Há de ser dito que de forma clara apenas um fator tem sido consensual nos seis votos apresentados até agora, que é o pedido de aplicação de multas uma das modalidades presumidas no rito processual, que não só e apenas o pedido de cassação ou rejeição sumária.
Para os leigos, como eu, acompanhando atentamente cada pormenor do julgamento mantenho-me obediente a qualquer decisão judicial, mesmo que como cidadão singelo no contexto social fico imaginando como pode um processo e estrutura de governo, uma realidade de embate eleitoral ser questionado pela argüição de forte influência do Jornal A União nas eleições!
Ainda como leigo admito na análise simples de tudo, que possam ter existido diversos outros aspectos para contestação no processo eleitoral passado, como se dá até, mas que nosso centenário periódico oficial tem decidido eleições na Paraíba ah, pela primeira vez fiquei sabendo disso, mesmo discordando como muitos fazem.
Mas, deixemos tudo de lado, pois o que mais importa neste momento é a soberania inalcançável do digno presidente do TRE à quem competirá o veredicto.
Se é assim, certamente que vingará o rigor da lei completo de bom senso
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