Dentro do processo democrático normal das categorias, não há como deixar de registrar que duas disputas em curso têm tomado conta de suas áreas distintas, especificas, no caso do Direito e dos Corretores de Imóveis produzindo situações típicas de “vaca desconhecer bezerro”, como diria o analista político Top, Nonato Guedes.

Trata-se de duas eleições em que profissionais gabaritados representando histórias distintas se propõem a representar duas categorias altamente representativas na sociedade, daí a “guerra” podendo até atrair “elementos sujos” para dentro do debate. Não nos sintamos abaixo do nível que, por exemplo, acontece até na disputa presidencial americana, posto que, quem não se lembra do debate de Clinton enfrentando acusações de uso de maconha e o caso extra-conjugal com a estagiária Mônica.

A SITUAÇÃO DA OAB

Ultimamente, o que se viu com ênfase foi o endurecimento do pré-candidato Paulo Maia partindo para cima da candidatura situacionista de Carlos Frederico acusando o atual presidente, Odon Bezerra, de uso da máquina com “farra” de mídia, conforme o professor e advogado, ferindo princípios básicos da norma vigente.

Fazendo-se de “ouvido de mercador”, Carlos Frederico nem esteve aí para este cenário preferindo dialogar com a categoria expondo ações da gestão atual.

Na prática, diante do contexto pode até servir para a turma da Situação considerar a atitude Paulo Maia como desespero mas, de fato, a nova postura do professor acabou consolidando nele a figura do Opositor mais consistente porque o candidato Carlos Fábio não tem ocupado o espaço de contra-ponto no mesmo nível do concorrente e acadêmico.

Em tese, a manutenção do "status quo" favorece ao stablesment, ou seja, a Carlos Frederico, pois só a união das Oposições pode criar condições de vencê-lo.

A ELEIÇÃO NO CRECI

Neste processo especifico, o “pau cantou” – como dizem os meninos desbocados do bairro da Torre, quando o candidato Flávio Rogério resolveu acusar o ex-presidente e atual candidato Rômulo Soares de várias ilicitudes, entre elas desvios de recursos e uso de funcionários em sua campanha eleitoral – condições essas contestadas pelo famoso corretor.

O fato é que, estrategicamente, a chapa de Situação liderada pelo corretor Jarbas Pessoa engendrou uma tática aparentemente de forte impacto colocando o corretor e multimídia Ivan Correia para disputar com Rômulo Soares o debate na mídia, embora como a eleição é para definição do Colegiado e não especificamente de presidente, Jarbas deverá ser conduzido na fase seguinte à manutenção da presidência.

Em síntese, Rômulo disputa com vários candidatos e concorrentes podendo, pela primeira vez, perder o comando do CRECI que tinha até a eleição passada.

ÚLTIMA

“O fole roncou/ no alto da serra…”