Walter Santos

Multimídia e Analista Político.

Paraíba

A força musical do TUAREGS e a energia renovada de uma escola com 50 anos de estrada


25/01/2020

Para Roberto Araújo, o menestrel

 

Sábado histórico, este 25 de janeiro de 2020. De repente, registra-se já passados 50 anos de imensa contribuição histórica da banda TUAREGS ao universo da vida musical de João Pessoa expondo esse grupo artístico em nível do que na parada nacional temos o ROUPA NOVA.

 

As novas gerações não dimensionam o quanto de muita importância exercem ou já exerceram os grupos de bailes, assim denominados, como escola de músicos extraordinários ao longo da história da música de João Pessoa.

 

De todos, o TUAREGS é a expressão maior viva, como se fora uma Fênix pós-moderna, a nos encantar com sua história de muito talento liderado pelo líder vocal e instrumentista Roberto, de Rita e Janaína Dias, todos de Jaguaribe.

A FORÇA DO SEGMENTO

Foram os grupos de baile nos anos 70 e 80 que formaram mais do que Roberto, gente especial como Zé Ramalho, Vital Farias, Golinha (Quatro Loucos), Jarbas Mariz (Selenitas), por exemplo, sem contar uma quantidade de músicos e cantores de nossa Música Popular Brasileira. Quando não havia Departamento de Música da UFPB, todos eram formados nas bandas de baile.

 

UM REGISTRO DE MENINO

Nos anos 70, da metade da década em diante, era quase uma rotina sabática ter de ir da Torre até o Campo da Vila para jogar no lugar onde hoje é o Mercado de Jaguaribe, porque tinha compromisso de pelo Ibis da Torre contra o Santos de Tereré, Estrela do Mar, time da Vila, etc, onde o “Pássaro Preto da Torre” foi hexa campeão infantil. Alô alô presidente José Dimas de Medeiros!!

No caminho até o campo tinha uma casa em Jaguaribe onde se reproduzia um som maravilhoso de gente jovem reunida. Era o TUAREGS, que me lembrava Pupu baterista e Edmilson  no grupo GATOS PRETOS, lá na rua Carneiro da Cunha, na Torre.

É deste tempo que lembro da trajetória fantástica de Roberto, que já vi inúmeras vezes pelai, mas nunca o cumprimentei por falta de oportunidade. Ouvi muito seu som de qualidade.

Aliás, é Eclesiastes quem ensina: há tempo para tudo.

A FESTA DA MÚSICA

Pois bem, neste sábado histórico o convite da noite é para celebrar este marco da música paraibana de qualidade, agora seduzida pelo encanto sonoro de Janaína Dias, sem contar Rita e Roberto, produzidos por Alberto ARCELA e Gil Sabino.

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