Walter Santos

Multimídia e Analista Político.

Brasil

A força determinante da professora ativista Lourdes em lançar e manter a Bandeira do Feminismo na Paraíba


13/09/2021

UN Women Executive Director Michelle Bachelet meets with Lourdes Bandeira, Brazilian Vice-Minister, Secretariat of Policies for Women on 12 March 2013 at the United Nations Headquarters in NYC. Photo Credit: UN Women/Catianne Tijerina

Numa ambiência de cultura machista arraigada, em que pese nova condução de gente das novas gerações, ainda hoje é preciso admitir que na Paraiba Velha de Guerra, apesar de avanços da Mulher, sinceramente há muito ainda o que fazer para ir além do respeito humano indispensável.

 

A tese cai como uma luva na trajetória da pós doutora Lourdes Bandeira, da UNB, expoente das lutas femininas no Brasil, cuja célular máter temporal a fez fincar seu marco na Paraiba quando de sua passagem no curso de Sociologia da UFPB participando, criando e mantendo a luta Feminista em pleno estado de conservadorismo.

 

O PRIMEIRO MANIFESTO

 

No início dos anos 80, com o surgimento do grupo “Maria Mulher” Lourdes Bandeira estava entre as professoras da UFPB e ativistas que protagonizaram o primeiro manifesto com publicação pioneira no Jornal O NORTE, então líder entre os veículos impressos do Estado. Mereceu até comemoração.

 

Em tempo, à época éramos Chefe de Redação e com diálogo com muitas das professoras líderes do Movimento Feminista, inclusive a ex-ministra Eleonora Menecucci, amiga de Lourdes e de muita gente de João Pessoa quando ensinou na UFPB. Tempo do velho e revolucionário DAC (Departamento de Artes e Comunicação), do qual tive a honra dele pertencer.

 

AUSÊNCIA SENTIDA

 

Pois bem, o movimento vanguardista das lutas sem fim das Mulheres do Mundo agora convive com a ausência orgânico – humano, mas nunca do acervo e contribuições históricas, desta referência humanista de valor universal que cumpriu em vida papel exemplar.

 

A partir de Brasília, da Paraíba e da França, onde fez doutorado e pós doutorado, eis que a professora ativista Lourdes Bandeira ergue para sempre sua trajetória de influência máxima nas lutas da Mulher paraibana, brasileira e global.

 

Como diz o poeta, “o nome, a obra imortaliza”.


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