Walter Santos

Multimídia e Analista Político.

Geral

A força das Universidades


28/12/2007

Foto: autor desconhecido.

Vejo com lamento o noticiário jornalístico dando pouca ênfase ao universo das Universidades públicas da Paraiba pois, ainda sem levar em conta os modelos exitosos do mundo privado, nossa realidade acena para 2008 como um ano extraordinário em termos de investimentos e de interferência na sociedade paraibana como um todo a partir da academia.

Vou aos números, que importam: do ano que vem em diante as universidades públicas – UFPB, UFCG, UEPB e CEFET – vão estar movimentando algo em torno de R$ 700 milhões nas várias instâncias estruturais desses organismos de alto valor transformador nas vidas de nossa sociedade.

Repito, para não esquecermos: são algo em torno de R$ 700 milhões gerando orçamento de tamanho máster, parecendo caixa de governo estadual – este provido de inúmeros outros incrementos, diferentemente das universidades públicas.

O que quero dizer como síntese é simples: essas mesmas universidades precisam sair do casulo no quesito dialogo com a sociedade externa porque chegou a hora de construirmos uma nova etapa da vida econômica e social diante de incrementos tão fortes e nunca vistos até agora.

Abro um parêntese apenas para a fase de Linaldo Calvalcanti como reitor da UFPB em condição única, nunca vista, portanto sem a condição de normalidade como a que se constrói atualmente a partir de lutas e de comprometimentos do Governo Federal e da classe política, sem duvidas alguma,

Se esta é a realidade, as universidades precisam ainda mais prover a sociedade de intercâmbio permanente visando construir um novo estágio de suprimento intelectual capaz de transformarmos tudo no famoso tempo de construção coletiva envolvendo academia e sociedade, sociedade e academia como há tempos não se via.

No decorrer do dia, vamos voltar ao tema com mais detalhes mostrando quem é quem no processo.

Ou vai ou racha.

Mundo privado

Antes esqueça é preciso fazer distinção entre tantas opções sobre o campo das universidades privadas. Lembro de cara, por mérito da instituição, do Unipê como primeira referência de ensino privado co-adjuvado por faculdades como Iesp e Mauricio de Nassau.

Tem mais, mas precisamos de outros tempos de análises.

Última

“É duro tanto ter que caminhar/
E dar muito mais do que receber…”


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