Geral
A família RAMALHO, no brejo da Paraíba 2
28/12/2015
Foto: autor desconhecido.
Ao tratar do nascimento da família Rodrigues Ramalho, no brejo da Paraíba, mais precisamente nos municípios de Borborema e Bananeiras, fixei-me em Leonor Rodrigues Ramalho, minha avó paterna,vinda de Manguenza para a Casa de Caridade do Padre Ibiapina, trazida pelo seu tio avô, padre José Eufhosino Maria Ramalho, vigário de Bananeiras.Dou continuidade ao assunto e destaco que, Antonio Pinto Ramalho e Constança Ramalho, moradores de Manguenza, tiveram uma única filha, Luzia Pinto Ramalho, que viria a se casar com o primo Isidro Pinto Ramalho, filho de Francisco Pinto Ramalho. Luzia era justamente a mãe de Leonor Pinto Ramalho, depois Leonor Rodrigues Ramalho, portanto, minha bisavó. Como vimos, Clotilde Pinto Ramalho era tia de Leonor e ambas foram esposas de Jose Rodrigues da Costa Neto meu avô paterno. A primeira teve sete filhos, a segunda dez rebentos, o que prova que o tenente Zé Rodrigues era bom na e spada…
Há um destaque que sempre me indagam e vou procurar responder. Qual o nosso parentesco com o dr. José Amancio Ramalho, pai do general Edson Ramalho, nome de rua e de hospital. Zé Amâncio é considerado o fundador da cidade de Borborema, onde nasci. Comprou terras, abriu ruas, erigiu igreja e montou várias indústrias. É o responsável pela terceira usina hidroelétrica do País, que aproveitando as águas do rio Canafístula, distribuiu energia para sete cidades do brejo até 1962, quando cedeu o lugar para a luz de Paulo Afonso, inaugurada pelo meu pai,Arlindo Rodrigues Ram alho, quando prefeito do município pela primeira vez.
José Amâncio Ramalho é do ramo de Conceição. Vem do tronco de José Pinto Ramalho e Jesuína Rodrigues dos Santos, pais do padre José Eufhrosino Maria Ramalho. Este era irmão de Belmiro Pinto Ramalho, casado com Lucrécia Leite Ramalho, por sua vez, pais do padre Sev erino Leite Ramalho, que foi Vigário Adjunto de Bananeiras mas fez nome como educador no Rio Grande do Norte. Belmiro era irmão de Águeda Amâncio Ramalho, casada com Antonio Amâncio da Silva que foi comerciante em Piancó e depois radicou-se em Tacima, então distrito de Araruna. Eram os pais de José Amâncio Ramalho. Águeda, que está sepultada na capela do cemitério de Borborema, era também irmã de Francisco Pinto Ramalho, pai do meu bisavô Isidro Pinto Ramalho. Nessa linha de parentesco, minha avó Leonor Rodrigues Ramalho era sobrinh a neta de Agueda, mãe do dr. José Amâncio.
Outra irmã de Isidro e de Clotilde, Francisca Pinto Ramalho casou com Antonio Leite Ramalho, radicados em Bananeiras. Desse consorcio nasceram 12 filhos entre os quais José Leite Ramalho,Francisco Leite Ramalho (Quinquim Leite),Joanita Leite Ramalho, Inez Leite Ramalho (Cirne),Leonardo Leite Ramalho e Luiz Leite Ramalho, para citar apenas os que conheci.
Outro detalhe: Francisca Ramalho Cavalcanti, filha de Belmiro, casada com Antonio Cavalcanti, eram os pais de outro clérigo, o Cônego Amâncio Ramalho. Outra filha de Belmiro, Maria Ramalho Brunet, casou com o francês Napoleão Brunet e daí surgiu outro ramo, os Ramalho Brunet, com grande descendência entre nós. Mas essa é outra história….
Assim concluí minha palestra: “Pode haver equívoco nas informações pois são precárias as fontes de pesquisa. Quem tiver algo em contrário, que fale agora ou se cale para sempre…( Resumo da palestra que proferi no Encontro da Família Ramalho em Cabedelo, PB, em 11.12.2015)
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