Walter Santos

Multimídia e Analista Político.

Geral

A falta que Antonio Mariz faz


06/09/2015

Foto: autor desconhecido.

{arquivo}Soube que, no decorrer dos próximos dias, a família do ex-governador Antonio Mariz e a Fundação Ulisses Guimarães vão anunciar a programação marcando 20 anos da morte do singular líder político paraibano. Como o tempo passa rápido!

O perfil de Mariz é sem tirar nem por a silhueta que a sociedade brasileira busca como rumo e norteamento para não se desencantar de vez com o exercício da política, algum tempo tratado como sacerdócio, mas desvirtuado com o mercantilismo, os negócios misturados com representação popular. O Brasil sente a falta de homens públicos como o ex-governador!

O fato é que a família e amigos andam se mobilizando para que a data 16 de setembro de 2015 não passe em “brancas nuvens”, ao contrário, sirva para reaquecer a memória desatenta das tantas gerações, que já não cultuam suas referências de exemplo incontestável, como podemos dizer sem dúvidas no caso de Mariz.

QUANDO SERÁ
Pelas informações, haverá uma entrevista coletiva no decorrer dos dias focando em diversas atividades em João Pessoa, Sousa e em Brasília.

Os detalhes, conforme revelam, somente serão expostos na entrevista.

QUEM FOI
Exemplo irretocável é a síntese do que qualquer pessoa pode afirmar sem medo da história singular de Antonio Marques da Silva Mariz.

Desde 1963 quando eleito prefeito de Sousa promovendo a mais “revolucionária” gestão, em termos de conceitos e métodos, adotando a carteira de trabalho, prestando contas permanentemente do que entrava e saía da Prefeitura, ações de reforma agrária, zelo com os mais pobres, até chegar à condição de governador do Estado, Mariz sempre se posicionou além de sua geração como reformista incomum.

Como deputado federal e senador sempre foi avaliado pela Imprensa e DIAP como parlamentar nota 10 por sua firmeza de postura e destemor na luta pela redução das desigualdades.

Poucos sabem, mas antes de Lula, Mariz já tinha provocado a Câmara Federal, através de projetos, para a questão da fome chegando a apresentar no Governo FHC, mas este não avançou como o ex-governador proporá.

Numa fase de descréditos, reverenciar Mariz é um âmago que faz bem à História e aos que sempre defenderam avanços socioeconômicos.

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“O nome/ a obra imortaliza”


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