A história do Brasil, em particular da Paraíba, registra no curso dos últimos tempos a presença da Mulher exercendo o Poder em situações e circunstâncias distintas a constatar a progressiva ocupação feminina em postos chaves da sociedade, algo indiscutível, mas proporcionalmente ao seu tamanho numérico e qualitativo há muito ainda a percorrer para dimensionar sua força à altura.

Agora mesmo, na fase recente da propaganda partidária no País, diversos partidos se serviram da oportunidade para reconhecer a importância da Mulher no processo do Poder e da vida cotidiana, entretanto, neste ano de 2022 teremos quantidade menor da participação feminina na disputa eleitoral.

Este é fato real a comprovar que a sociedade brasileira ainda anda distante do ideal contemporâneo para fazer valer o comando consistente nos vários níveis, mesmo com sinais sazonais no Poder, sobretudo, na aplicabilidade da instância civil da iniciativa privada de paridade nos vários postos ainda muito aquém do desejado.

Na prática, o rito, a conjuntura e a influência do processo machista no Brasil se mantém ainda muito estruturado, ultimamente com o reforço da cultura e políticas públicas renovadas de empoderamento masculino conservador, a projetar muitas dificuldades para ascensão da Mulher em maior grau.

Seja como for, a realidade adversa não reduz a esperança de que no decorrer dos tempos com luta e persistência continuadas hajam mudanças reais porquanto quando há comando feminino as esperanças se ampliam em favor do bem comum.

Não são teses, apenas, mas constatações a merecer acompanhamento.