Walter Santos

Multimídia e Analista Político.

Geral

A expectativa do Eleitorado e o futuro do Brasil


18/07/2014

Foto: autor desconhecido.

{arquivo}Pelo menos em tese não há ainda nem no plano nacional, muito menos no estadual, mesmo considerando os movimentos localizados das várias candidaturas, um envolvimento mais acentuado do eleitor sobre que caminhos tenderá a seguir nos dois níveis.

As pesquisas são termômetros de relevância considerável, embora no decorrer da carruagem, das campanhas em si, teremos uma leitura mais próxima da realidade futura a ser construída na disputa presidencial e dos governos.

No plano nacional, bem diferente do que se supunha ano passado, em junho de ruas incendiárias, o nível da disputa não estará em hipótese alguma movida pelo sentimento de descontentamento intenso porque há uma nova conjuntura no País, queiram ou não queiram os céticos.

FATORES PREPONDERANTES

A economia certamente terá efeito relativo na escolha, a depender de como estará a inflação, o nível de emprego, o consumo, a distribuição de renda, etc, entretanto, não é demais pressupor que o enfrentamento se dará mais na base dos Projetos de Gestão e vínculos ideológico – econômicos num tira-teima em torno do Saldo do PT versus Saldo do PSDB, do que qualquer outra coisa.

O clima do ano passado (junho, repito) tenderia a gerar projeções de que na disputa de 2014 seria tempo para termos uma candidatura tipo Marina Silva em condições de disparar, da mesma forma que exerce noutro patamar Eduardo Campos, mas dificilmente haverá espaço para a Terceira Via na disputa pelo Poder no Brasil.

PT x PSDB

Quando a campanha começar pra valer no horário eleitoral da propaganda, em agosto, paralelamente aos debates das TVs e veículos de comunicação, é possível que tenhamos um embate direto, forte, incisivo entre Dilma Rousseff e Aécio Neves, de cuja dicotomia saberemos logo se há espaços para crescimento da Oposição ou não.

Há índices de desgaste do tempo de Poder petista, e da própria Dilma, mas o legado do que ela dispõe através de números exigirá de Aécio, sobretudo, uma contra-posição consistente alicerçadas por dados concretos, e não só criticas por criticar, porque o futuro dependerá de quem conceituar e apresentar mais domínio na cena econômica e social do Pais.

No debate em São Paulo, recentemente, Aécio não apresentou um conjunto de medidas convincentes sobre como gerir a economia mantendo índices de empregabilidade, de renda, etc, daí tal conjuntura ser favorável a Dilma por estar tendo controle da situação, apesar do mau humor de setores da economia e muito mais ainda da Grande Midia.

É deste confronto que saberemos o futuro da República Federativa do Brasil.


Na sequencia, vamos pontuar as disputas regionais, em particular da Paraiba.

ULTIMA

“O olho que existe/ é o que vê…”


O Portal WSCOM não se responsabiliza pelo conteúdo opinativo publicado pelos seus colunistas e blogueiros.
Os comentários a seguir são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam a opinião deste site.
// //