Rui Leitão

Jornalista e escritor.

Geral

A execração pública


06/03/2016

Foto: autor desconhecido.

 

A aversão excessiva a alguém ou alguma coisa é a mais explícita maneira de se manifestar sem radicalismos. É assim que se trabalha a construção de colocar alguém exposto à execração publica. Não importa sejam verdadeiras ou não as motivações para a exposição aberta ao conhecimento de todos. O importante é atingir o objetivo de formar uma opinião pública.

Normalmente a execração pública torna=se um show, um espetáculo midiático. Tem uma rede de televisão que sabe fazer isso com competência. O Teatro dos absurdos se coloca como instrumento de convencimento de uma platéia que deseja vingança, resposta aos que defendem propostas diferentes deles.

 A farsa construída pelos grandes veículos de comunicação, se afirma. O espetáculo da exposição faz parte desse desejo de divulgar o que lhe convém. O scripit está definido. Tudo é uma questão de se adaptar ao que se define como verdade. Eu quero mais é viver e comemorar essa vivência.


 


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