Está mais do que claro que o papel do Brasil, através do governo Lula, de arbitrar meios de admitir negociações na realidade de tensão internacional tem abrigo estratégico especial, menos no trato da soberania nacional – algo inegociável diante de um contexto político delicado em que o governo dos EUA motivado por brasileiros sem prioridade no nosso patriotismo trai a pátria renovada na dura realidade em curso.

A decisão do ministro Alexandre de Morais de solicitar a prisão domiciliar tem fundamentação nos agravos continuados de Bolsonaro em não aceitar as regras, mesmo assim tudo só é combustível para agravamento da situação em nome de narrativa cega; por isso, é preciso conviver com a serenidade e firmeza de posição.

O STF, muito menos o governo brasileiro, podem ceder na materialização constitucional reconhecida que o Brasil exerce diante de fanáticos que querem impor a porrada – tática fora da solução para a nossa conjuntura.

As regras, a rigor, estão sendo respeitadas, afora o papel relevante do governo na gestão de resultados econômicos e sociais acima da média.

O Brasil precisa admitir negociações das tarifas com Trump, menos a subordinação a valores imperativos inaceitáveis do presidente e companhia porque o Brasil tem de defender sua soberania.

Em síntese, vamos ter dias nervosos, mesmo assim temos condições de superação com a imposição da Constituição brasileira como maior valor da conjuntura.

A diplomacia haverá de funcionar.

ÚLTIMA

“E o sol da liberdade/ em raios fúlgidos/ brilhou no céu da pátria nesse instante”.