Walter Santos

Multimídia e Analista Político.

Geral

A educação em Luciano, a Visão da Reitora e o Quinteto


27/01/2015

Foto: autor desconhecido.

                                             Para Rose e José Crispim Duarte (Mengo!!!)

{arquivo}Desde domingo estamos tomados pelo brilho de ver dois Jovens sobrinhos celebrando a vida entre tantos afetos à base da educação familiar. Diego e Ellen Marrie, filhos de Rose e José Crispim Duarte me fazem crer que, somente com a Educação,  poderemos ascender socialmente a um padrão de Civilização decente. Este foi o sentimento que se fez presente também no primeiro dia da semana ao ver o Prefeito de João Pessoa, Luciano Cartaxo, dar vida funcional a 1.300 jovens professores, da mesma forma que absorvi ao conhecer a performance da Reitora da UFPB, Professora Doutora Margareth Diniz, pontuado compromissos e projetos de desenvolvimento humano – tudo através da educação. Para variar, ainda vamos tratar dos 45 anos do Quintento Violado, maravilha musical.

O preâmbulo tão extenso poderia lembrar a ampla síntese do querido professor José Octavio de Arruda Melo ou algum roteiro de cinema de Marcus Vilar, mas num é nada mais do que a pura verdade.

{arquivo}Nesta segunda-feira de sol escaldante, dar Posse a 1.300 professores da Rede Municipal de Ensino tem simbolia máxima nos tempos de hoje, exatamente porque expõe a capacidade da gestão de Luciano Cartaxo de estruturar a base mais fundamental numa sociedade, que é investir em conhecimento – este tão bem lapidado pelos educadores, os condutores do amanhã.

Lá no bairro Torre, onde aprendi a ler e escrever com Professora Nini- tia de Hamurabi Duarte e de Suely, esposa do Mestre João Trindade, diante de uma cena tão extraordinária quanto é ofertar aos alunos uma nova safra de educadores, logo Barbeirinho e Flauber diriam: Gol de placa.

Luciano Cartaxo com esta ação concreta elimina o cumpadrio, a enrolação, a medicância politica diante de um Direito e Conquista dos novos professores, através de Concurso Público.

Além do mais, na contramão positiva dos tempos de Recessão e Desemprego, ele pavimenta o futuro com empregabilidade qualificada, como se fosse pouco garantir Passe Livre para estudantes, reformar, construir escolas em tempo integral, Creis (mais do que creches), ou seja, ambiência adequada, civilizada para os que mais precisam. Ah! Se no meu tempo de Escola Reunida Fernando Lyra, na Torre, eu e Duda (meu irmão querido) tivéssemos acesso a uma "boia" dessa para tirar a barriga da miséria!

É assim que se faz!

A VISÃO E POSTURA DA REITORA MARGARETH DINIZ

{arquivo}Eis que, de repente, lá me vejo e sinto-me todo ancho diante da Reitora da mais antiga e histórica universidade paraibana, a UFPB – berço de inteligência, que o fundador e escritor famoso cunhou como "asas para voar". Na verdade, estava mais contemplativo e ouvidos abertos do que qualquer outra coisa.

Professora Margareth Diniz se expõe com conhecimento de causa com bases conceituais a partir da formação acadêmica, mas tomada pela inquietude de gerar liga mais próxima possivel entre os detentores desse mesmo conhecimento – professores e alunos, sem se desgrudar do zelo para com servidores, mas, sobretudo, na convergência entre Público e Privado.

A lógica e postura da Reitora se voltam para o aprofundamento e expansão do conhecimento vasto, dai ousar pensar em inserir a UFPB na lista das melhores universidades do Brasil, multiplicando processos e ações de fomento real ao Ensino (graduação e pós), pesquisa, extensão e cidadania plena no link com a sociedade.

Para Margareth Diniz, a convivência entre a Universidade na simbiose de relação com a Sociedade requer o abrigo de métodos a favorecer o componente da relação Público e Privado é sinal de que estamos nos distanciando do sectarismo ideológico que se contorcia ao falar de mercado.

Pois bem, o tempo foi curto, mas sai da conversa sob o olhar e ouvidos atentos do Professor, Cientista politico Flávio Lúcio Vieira, com a convicção de que há em curso uma gestão valente e de resultados.

QUINTETO VIOLADO: 45 ANOS DE VANGUARDA

{arquivo}Outro dia, em Recife, acompanhei maravilhado uma entrevista de Marcelo, fundador e lider do Quinteto Violado, na Rádio Universitária (Pública), expondo a história sensacional deste grupo de valores, além da resistência cultural. Agora, é Gil Sabino quem chega mexendo com meu quengo por conta da nova fase dessa gente de valor pós-Pernambuco.

Marcelo é uma Enciclopédia Ambulante, responsável ao lado do saudoso Toinho, Zé da Flauta, etc, pela mais arrojada música instrumental ou cantada de referência profundas sobre as raizes culturais do Nordeste.

Agora, o Quinteto empresta sua sabedoria ao frevo em CD de repertório incomum rejuvenescendo esse estilo vulcânico do Frevo pernambucano. Supimpa, como diria o imortal Júlio Rafael.Ouvi alguns faixas e aderi logo ao fã clube.

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"O AMOR MORRE/ SÓ A ARTE NÃO…"


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