Walter Santos

Multimídia e Analista Político.

Geral

A dureza da vida


17/01/2008

Foto: autor desconhecido.

SALVADOR – Na véspera da reinserção do governador Cássio Cunha Lima no comando administrativo e político do Estado, já é possível vislumbrar uma análise fria do que significou sua ausência e os desdobramentos nesta interinidade de Poder.

Antes de chegar a Cássio em si, admitamos como premissa inicial que a performance do desembargador Antonio de Pádua Montenegro, mesmo com seu discurso de humildade na posse, se deu na plenitude do cargo muito distante do “faz de conta” que poder-se-ia prever.

O desembargador chamou para si a responsabilidade ‘in totum’ no exercício do poder e, dentro da conjuntura constitucional disponível, exerceu o Governo com segurança e força diante da interinidade, com direito até a declarações de efeito na sociedade sobre temas diversos, a exemplo das reivindicações dos procuradores, etc.

Mas, na contagem regressiva da volta de Cássio ao Poder, acompanho à distância, sem diálogo nenhum com o governador nesses dias (não por falta de tentativas), o ‘peso’ do que a vida lhe oferece, até mesmo quando ensaia algum tempo de descanso para recarregamento das baterias.

Refiro-me, especificamente, à fatalidade que levou-o a conviver com um susto danado em face da constatação de problemas na tireóide de sua companheira e esposa, Silvia, levando-a a uma intervenção cirúrgica exatamente quando ele previa o tempo de repouso. Não teve, e sim muita tensão.

Há que se ter, também, um olhar inverso da questão para não negativar a vida tanto assim, isto é, ainda bem que, em tempo, o problema foi diagnosticado merecendo imediata correção médica com isso evitando-se o pior.

Se tudo fosse pouco, como fiquei sabendo, Cássio também não teve paz com seus aliados, no caso Armando Abilio criando embaraços e desconfortos sem necessidades, para ele, interferindo no processo político de 2010 falando dele sem sua autorização.

Impressiona como, ao longo dos tempos, o governador não se desgruda do trabalho, mesmo quando decide fazer o ‘contra – ponto’, que se traduz no descanso.

O conforto, contudo, está em ver as coisas sendo resolvidas.

Efeitos da conjuntura

A redução do verão com a chegada do carnaval já no final de janeiro tem gerado prejuízos em Salvador e outras recantos turísticos da Bahia.

É fácil de constatar, não só no Aeroporto da capital, como nos hotéis. Pela primeira vez nos últimos dez anos a rede hoteleira dispõe de vagas como fazia tempo não acontecia.

Fala da Frebaban

O vice-presidente da Frebaban (Federação dos Bancos), Vasco Azevedo, revelou ontem em uma roda de grandes executivos do País.

– O Brasil começa a conviver com uma publicação chamada Revista NORDESTE, que é simplesmente a mais importante produzida fora do eixo Rio – São Paulo, como nunca se viu – repetiu.

Ele estava de posse da última edição, na condição de assinante, e recomendando: “Quem quiser estar atualizado por inteiro precisa acessar a Revista NORDESTE.

Bom, dito por quem é insuspeito e distante da afetividade com os dirigentes da revista, fica o recado e reconhecimento.

Outra felicidade

Por telefone, ontem, a satisfação de conversar com Zélia Ramalho, inquieta cidadã de gosto intelectual vasto, falando-me da satisfação da família em ter-me nesta quinta-feira, inicio da noite, no Bessa, onde o menestrel Zé Ramalho dará uma canja ao lado dos filhos – João, Antonio e Cristian, em show que marcará a inauguração do anfiteatro na praça do bairro.

A presença de Zé, espontânea, é marco no seu relacionamento com a Cidade das Acácias, lugar que abrigou seus primeiros passos, os devaneios e o sucesso total.

2008 começou porreta, ducá, etc – essas expressões todas que simbolizam a felicidade por tudo que ele faz.

Viva Zé.

Detalhe

Zé Ramalho só aceitou todo o processo porque tem consciência e opinião firmada sobre o trabalho desenvolvido pelo prefeito Ricardo Coutinho, que estará lá, mais do inaugurando obra, aplaudindo a força de Zé.

Vinicius, amado filho, nos representará até porque Pablo, o primogênito, está em Recife com Sinésios produzindo o caminho para o sucesso do Grupo WSCOM.

Última

“Não diga que eu não levo a guia/
de quem souber me amar…”


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