Walter Santos

Multimídia e Analista Político.

Economia & Negócios

A dura realidade: Estado brasileiro precisa repetir o caso americano; ampliar a dívida do Tesouro para resolver o Brasil; o resto é enganação


26/03/2020

Já que o Governo Bolsonaro repete consigo o jeito bruto do presidente Donald Trump de ser e fazer, que repita a única saída dos EUA para resolver em parte seus graves problemas advindos pela quebradeira do Coronavírus, que é emitir moeda, e se socorrer do Tesouro Nacional com, no mínimo U$ 1 trilhão (R$ 5 trilhões) – lá foram U$ 2 trilhões -, porque essa história de Estado Mínimo é fantasia de Temer enriquecendo os Rentistas – os que ficaram ricos cedo nas Bolsas de Valores.

Antes de tudo, é preciso, urgentemente, refazer constitucionalmente a norma que congelou investimentos na saúde, educação, infraestrutura por 20 anos.

COMO RESOLVER BEM RESOLVIDO

Para início de conversa, vamos levar a sério a imitação que resta garantindo recursos para as empresas nos três níveis, aos Estados, municípios e, sobretudo, às pessoas pobres que voltaram a ser miseráveis depois que a Classe Média jogou praga e impediu a expansão do Bolsa Família. Tratava como coisa de malandro ignorando a fome alheia.

Lembremos que, no caso brasileiro, a “esmola” que transformou o mercado de consumo nacional, em especial as bodegas e mercadinhos, bem como resolveu a barriga dos miseráveis obrigando filho pequeno a estudar, no caso americano o valor para cada família no mínimo é de U$ 1 mil/mês (R$ 5 mil/mês) em comparação à nossa Paraíba velha de guerra.

CHEGA DE FALSA MORAL

A crise é muito grave e o Sr. Ministro da Economia, Paulo Guedes, precisa acabar com a mania de representar com sua escola de Chicago o mau exemplo do Chile, onde a esperteza financeira na Previdência está fazendo crescer o índice de suicídio de idosos naquele país.

Mais do que isso, instrua seu Presidente a serviço de outros interesses a usar o Tesouro Nacional e ampliar urgente o caixa dos setores produtivos, alguns à beira da falência por conta da conjuntura, porque R$ 88 bilhões só servem como cafezinho diante da gravíssima crise.

A hora é de consciência de que o Estado foi criado para resolver os graves dramas da sociedade – sem essa de Estado Mínimo – com a garantia da importância da Tese de Keynes para crise existencialista de nossa elite que nos suga para tomar champagne em NY.


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