Geral
A disputa na Unimed
17/12/2007
Foto: autor desconhecido.
Domingo de sol ameno com o tempo meio nublado, ora fazendo sol ora neblinando, mas de temperatura esquentada nos bastidores da Unimed João Pessoa, cooperativa médica referência na construção e na história do cooperativismo nacional.
O clima posto da forma assim tem tudo a ver com o lançamento da candidatura do médico José Eymard para disputar a presidência com o atual presidente, médico Aucélio Gusmão, ontem, no Clube Médico de João Pessoa com direito a lançamento de princípios da Carta Programa.
O lançamento do ponto-de-vista quantitativo não atraiu grande público, como sempre se espera em movimentos do nível agora tratado, mesmo assim apresentou símbolos e/ou valores a se considerar como planta semeada em condições de crescimento no decorrer dos tempos (a eleição é em março) podendo gerar disputa forte mais na frente.
Foram contados 34 médicos mas, eis o detalhe, com gente expressiva no movimento médico. Leve-se em conta que diversas outras figuras de liderança no segmento tendentes a votar no novo candidato não se fez presente, mas certamente deverá apoiar o movimento liderado por José Eymard, médico de história reconhecida no meio médico.
Antes de entrar no cerne da questão e significado da disputa na Unimed há de se considerar também que, pela força reguladora no mercado médico – hospitalar a gestão situacionista em qualquer pleito sempre se reforça de poder inibidor para que se ponha a cara no contexto do confronto de idéias em busca, de fato, de se galgar o poder de uma estrutura hoje movimentando R$ 16 milhões/ mês patrimônio privado com poucos concorrentes no mercado.
Daí deduzir-se também que muitos dos ausentes não quiseram se expor, condição essa que exalta as presenças de médicos como Edson Neves, ex-presidente do Sindicato dos Médicos e da diretoria de Aucélio na primeira gestão, Paulo Roberto Dantas, Demóstenes Cunha Lima, Alexandre Pimental, Leonardo Gadelha, Ana Vitória. Marcos Jacome, Bonifácio Imperiano, etc, a partir de agora tratados como co-adjuvantes de Eymard nesta difícil empreitada porque a estrutura de Aucélio e sua habilidade recheada de dedicação à disputa o fazem candidato forte.
Ademais, será preciso entender como vão ficar diversas outras lideranças nesse contexto da disputa, a exemplo de Reginaldo Tavares, Wilson Morais, Romildo Montenegro, Ricardo Maia, os médicos proprietários dos hospitais ( Marcos Aurélio Barros, Antonio Cristóvão, etc), os donos das grandes clinicas, laboratórios de analises clinicas e, especialmente, as novas gerações de médicos jovens e da universo feminino ultimamente decisivos nos processos eleitorais.
O fato é que o lançamento serviu como semeadura numa disputa na qual Aucélio Gusmão faz de tudo para não levá-la ao debate público, enquanto a turma de Eymard busca, ao contrário, expor os questionamentos visando interferir de fora para dentro com vistas a aquecer internamente a busca de apoios que o levem à disputa pra valer e vitória.
Ainda voltaremos ao tema.
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