Política
A difícil missão do PT no trato de seus filiados históricos em detrimento da leveza com antigos algozes; por que a contradição?
24/03/2022

O Partido dos Trabalhadores convive com uma base partidária de decisões setoriais como nenhuma outra legenda dispõe, mesmo que volta e meia se depare com perspectivas contraditórias de punir quem tem divergência circunstancial apoiada pelas tendências majoritárias.
Esta é a essência do processo que a Comissão de Ética do PT Nacional coloca em pauta nesta quinta-feira visando avaliar se pune ou não os Petistas históricos, de grande contribuição ao longo dos anos na Paraiba, ou seja deputado Anisio Maia, ex-presidente Giucelia Fugueiredo, advogado e ex-dirigente Anselmo Castilho e o ex-dirigente Antônio Feitosa.
Nunca deixaram o partido por conveniências e defendem Lula muito antes de tudo.
A CAUSA DO PROCESSO – Simplesmente por respaldarem decisão coletiva e majoritária do partido mantiveram a candidatura de Anisio Maia para prefeito da Capital recusando apoio ao ex-governador Ricardo Coutinho, à época 6o lugar na votação.
O PT, que poupa o passado adversário de Geraldo Alckmin, que se entende e negocia apoios com a Direita é o mesmo que precisa aplicar mesmo nível de tratamento aos seus dirigentes e militantes históricos, mesmo quando divergentes.
Em tese, qualquer punição neste momento implica em contradição e retrocesso que o PT não pode adotar. Qualquer medida assim é ressuscitar o stalinismo insuportável da história.
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