Por incrível que pareça, na Paraíba que se projeta para o futuro, o difícil processo de unir forças políticas em torno da base de Lula não está em atrair ou agregar forças de centro-direita na direção de 2026.

A maior missão que no caso em tela envolve personagens de grande influência política na contemporaneidade, ou seja, a nova ministra Gleisi Hoffmann e o líder do PT, Lindbergh Farias, está em construir meios e processo para a convivência real entre a base politica a envolver principalmente o governador João Azevêdo com o ex-governador Ricardo Coutinho.

Este, sem dúvidas, será o grande desafio porque, mesmo levando em conta fatores de amizade, a conjuntura política não pode desmantelar a unidade existente daí o difícil processo está em saber-se costurar realidade de convivencia suportável. Tudo isto se referindo à Paraíba Velha de Guerra.

Ainda há necessidade de construção de unidade a envolver a própria esquerda, onde na atualidade o PT, PC do B e PV estão fechados na unidade em torno de Lula e João, portanto, resta saber como inserir nesse processo a convivência com o ex-governador de forma bem resolvida.

Ainda voltaremos ao assunto, mas sem dúvidas, Gleisi e Lindbergh podem cumprir papel determinante nessa construção de futuro sabendo da trabalheira que o contexto exigirá. Não é fácil.

HUGO MOTTA

A indicação da presidenta Gleisi Hoffmann ao Ministério das Relações Institucionais teve aval do presidente da Câmara Federal, Hugo Motta, que foi apoiado pela Gleisi na recente eleição do Legislativo.

Aliás, este relacionamento pode servir na construção futura na Paraíba. É só anotar.

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