Surpreendeu até mesmo aos mais atentos observadores da cena política o fator unânime apresentado pelos ministros do Tribunal de Contas da União, entre eles figuras de proximidade anterior com o Governo do PT, a exemplo de José Múcio e Vital do Rego Filho, pela reprovação das contas do Governo Dilma em 2014.

Este é o fato concreto que a Oposição passa a usar de agora em diante visando construir no Congresso Nacional a tentativa de Impeachment da presidenta da República, Dilma Rousseff, ampliando a crise na relação entre Política e Economia, já contando com problemas na Base aliada adiando por duas vezes o referendo dos vetos dos Ajustes Fiscais.

A decisão desta quarta-feira transfere para o presidente do Congresso Nacional, senador Renan Calheiros, o máximo de Poder decisivo para o futuro da chefe do Executivo. Dependendo dele, o processo de Impeachment se consolida ou se arquiva, mesmo tendo que haver um baita enfrentamento na Câmara e Senado.

COMO FICA A PARAIBA

As contas são simples de saber. A dados de hoje votam pelo Impeachment Cássio Cunha Lima, Pedro Cunha Lima, Benjamim Maranhão e Efraim Filho.

Depende ainda do PMDB, os senadores José Maranhão, Raimundo Lira, Manoel Junior, Hugo Mota, Veneziano Vital. Tudo tem a ver com o alcance da medida se se estende até Michel Temer. Em o alcançando, os pemedebistas votam contra.

Votam a favor do governo, contra o Impeachment, Luiz Couto, Damião Feliciano, Rômulo Gouveia, Aguinaldo Ribeiro e Wilson Filho.

Resta saber como vota Wellington Roberto.

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“O fole roncou no alto da serra…”