Desde a semana passada perdura nas mentes e conversas políticas da Paraíba o convite formal e público do presidente nacional do PSB, Carlos Siqueira, para o governador João Azevêdo ingressar e comandar o partido no Estado em alinhamento com o deputado federal Gervásio Maia.

Como há em curso a definição das regras para 2022 a depender da legislação eleitoral em fase final no Congresso Nacional, quem conhece a fundo os passos e reflexões do governador nos garante que ele vive aguardando o desfecho da lei eleitoral para se pronunciar.

João Azevêdo espera a aprovação dessa lei para saber como fica o quadro partidário, pois muitos partidos terão que fazer a fusão para sobreviver.

Só para fazer um mergulho próximo ao partido Cidadania, por exemplo, leve-se em conta que o antigo PPS já cogitou se fundir com o PSB há três anos, da mesma forma o PCdoB e a Rede estão discutindo essa possibilidade.

Como se sabe, na prática, se a lei atual for mantida no Senado, tudo levar a crer que vai ficar apenas entre oito a dez partidos no Brasil com muita gente diante das novas regras sem conseguir formar sequer a chapa proporcional nos estados.

Como diria a filósofa do bairro da Torre, Maria Júlia (minha mãe in memorian”) “a cena é de vaca desconhecer bezerro” por isso, completaria ela observando o governador e seus conselheiros seguindo a tática do samba de Paulinho da Viola: “faça como o velho marinheiro, que durante o nevoeiro leva o barco devagar”.

Pois bem, só depois da lei o governador deve se pronunciar.