Política
A COP 27 abriga incentivo para Governo Lula gerar novo projeto de desenvolvimento nacional a partir da Amazônia, Semiárido e Centro Oeste
04/11/2022

Lula se encontra na floresta amazônica com lideranças políticas e indígenas para discutirem Desenvolvimento Sustentável, em Manaus (AM) — Foto: Ricardo Stuckert/Lula oficial
Os primeiros dias de formação da equipe que conduz a Transição no Governo Federal sob a batuta do vice-presidente eleito Geraldo Alckmin intui na conjuntura de alta expectativa sobre a participação do Brasil na reunião de cúpula da COP 27, no Egito, diante do Brasil podendo gerar a oportunidade do Governo Lula criar nova Agenda de impacto no País.
Este é o entendimento da professora doutora Tânia Bacelar, responsável ao longo dos anos por importantes planos estratégicos para o Brasil, em especial no Nordeste, ao entender a circunstância geopolítica em torno dos temas ambientais como a mais importante oportunidade para o futuro governo gerar inovadora e fundamental Agenda a partir da Amazônia, o semiárido nordestino e o Centro-Oeste.
Isto não implica em não abrigar as demais regiões do País, posto que todas têm necessidades de investimento, entretanto a oportunidade de agora é sem paralelo na Agenda Global a envolver o Brasil.

Embora sejam biomas de natureza e formação geológica distintos, as três áreas focadas podem servir de implantação da mais ousada plataforma de enfrentamento climático com perspectiva além do aspecto ambiental servir de base de novo desenvolvimento nacional nesta fase do País.
A manifestação da Noruega e da Alemanha, por exemplo, anunciando a retomada de investimentos financeiros para preservação da Amazônia é, conforme aventa a importante estrategista conceitual do Brasil, um dos aspectos gerados na oportunidade visando adoção de novo planejamento de impacto sócio-ambiental-econômico.
A abordagem, segundo ela, tem tudo a ver também na costura de novo plano de preservação e de investimentos no semiárido do Nordeste a merecer novo tratamento no controle, adoção de inovações e geração de autossustentação numa área possível de superação nos vários níveis.
Neste sentido e tomando como referência os danos causados pelo Governo Bolsonaro no Centro-Oeste na implantação de mecanismos para ampliar o desmatamento com vistas à plantação de soja e outros grãos, a futura realidade também serve de oportunidade visando a constituição de novo modelo socioeconômico a partir do aspecto ambiental.
Eis uma tese extraordinária a merecer inserção prioritária na equipe de Transição do novo governo. Tânia Bacelar, de fato tem visão de águia oportuna e necessária.
FIM DO MDR?
Há personalidades, a exemplo da professora Tânia, dialogando sem eco à altura do merecido, que a nova equipe de Transição precisa refletir sobre novo modelo de planejamento e gestão do que se configura como Desenvolvimento Regional.
A proposta e/ou reflexão sobre a extinção do Ministério do Desenvolvimento Regional no modelo tradicional de anos a servir exclusivamente aos interessados políticos de plantão sem gerar mudanças de paradigmas sociais é outra questão a merecer abordagem séria de futuro.
ÚLTIMA
“O olho que existe/ é o que vê”
O Portal WSCOM não se responsabiliza pelo conteúdo opinativo publicado pelos seus colunistas e blogueiros.
Os comentários a seguir são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam a opinião deste site.