Política
A complexa engenharia política do Governo Lula, a dependência de opositores e os efeitos contra aliados nas bases
26/12/2024

Presidente Luiz Inácio Lula da Silva 07/09/2024 (Foto: REUTERS/Ueslei Marcelino)
Para não teorizar exageradamente é consenso admitir que, por não ter votos suficientes no Congresso Nacional, o Governo Lula precisa de apoio circunstancial de partidos e lideranças de Oposição, sobretudo a aliados seus nos estados, gerando confusa realidade a afetar os seus próprios aliados.
O caso da Paraíba é emblemático: no Estado, Lula tem o apoio incondicionalmente pelo PSB, PT, PC do B, PV, PDT, etc mas também conta com o MDB – em nível estadual oposicionista – e que com União Brasil ocupam espaços no Governo Federal.
Para se ter uma idéia, na recém finda sucessão municipal, o MDB foi determinante para a reeleição de Bruno Cunha Lima em Campina Grande levando obras e ações que serviram de fator decisivo no processo contra o candidato do governador João Azevedo, Dr. Jonhy.
Isto sem contar com a engenhosa onda de emendas parlamentares, agora sob critérios transparentes a merecer revolta parlamentar, mas que em 2024 serviu de fator a construir a maioria das reeleições municipais.
Agora mesmo os oposicionistas selaram acordo político para 2026 reunindo Cassistas e aliados de Bolsonaro numa frente que na sucessão presidencial ficará contra Lula. Simples assim.
Eis o resumo da ópera.
MEDALHA “EPITÁCIO PESSOA”
Fato novo a orgulhar o município de Catingueira no sertão paraibano com a concessão da medalha “Epitácio Pessoa” ao engenheiro civil Dr. Rodrigues Lopes “pelos relevantes serviços prestados ao estado da Paraíba”.
Rodrigues Lopes é autor de projeto inovadores que chegaram a ser apresentados recentemente em Portugal.
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