Desde cedo nesta sexta-feira de sol forte na Capital do Estado reverbera nos quatro cantos a solenidade do governador João Azevêdo ao receber no Palácio da Redenção a figura do prefeito de Campina Grande, Bruno Cunha Lima, para tratar de parcerias oficiais, entre elas abordando tratamento comum da vacina da COVID.

Nem chamo à baila fatores negacionistas vividos por Campina durante o ano de 2020, onde a miopia no trato da vida humana se confundiu com opção ideológica avessa contra a própria comunidade campinense.

Nem avento também a mencionar a cultura política recente de que adversário político teria de ser tratado na porrada, senão não é política, mas tudo isso está defasado ao que parece com a nova ordem de civilidade restaurada.

NOVO TEMPO DE TRATO

O governador age corretamente ao saber distinguir o papel republicano das diferenças políticas circunstanciais ou não até diante de um novo gestor campinense com ares de gente desligada do ranço mortal que nada constrói de bom.

O diálogo entre os dois lideres até parece coisa normal, mas não é porque ao agirem da forma posta superam a cultura de Perrepistas modernos e Liberais, que até hoje gera atrasos inaceitáveis nas relações políticas e humanas.

De fato, João Azevêdo inaugura novo estilo bem longe do stalinismo rude de ” se não está comigo está contra mim” ou do nosso Odorico Paraguassu que só via a vida pratrasmente.

A Paraíba vive novo ciclo.