Walter Santos

Multimídia e Analista Político.

Geral

A boa briga que não acontece


17/08/2007

Foto: autor desconhecido.

Tanto o portal WSCOM Online, ontem, quanto os jornais impressos desta sexta-feira trouxeram uma informação que retrata bem a contra-mão na qual está submetida a classe política paraibana, mesmo com o respeito sobre o que ela representa, a partir de seus lideres.

As manchetes estamparam: todos os vôos saindo do Aeroporto Castro Pinto na manhã da quinta-feira foram suspensos porque, com muita chuva, a estrutura aeroportuária não opera em face de não possuir instrumentos à altura dessa condição.

Faz tempo, e todos os que usufruem dos vôos diários sabem disso, que nosso aeroporto padece de ter em seus acessórios fundamentais um equipamento normal, capaz de ser acionado em períodos de chuvas.

Na prática, significa dizer que se o Governo Federal – sob o chicote do governo estadual e lideranças políticas e empresariais – não açoitarem a União, jamais esse equipamento estará adquirido e implantado em nosso aeroporto para usufruto geral da coletividade.

É por conta da inexistência desse equipamento, que anteontem ninguém subiu nas aeronaves e, desde há muito, diversos vôos chegaram a sobrevoar o Castro Pinto, mas voltaram para Recife em face da falta das condições de operar por instrumento.

Fiz todo esse rodeio para reafirmar que a classe política precisa superar as diferenças para lutar de forma conjunta pela aquisição urgente desse equipamento porque, do contrário, jamais poderemos afirmar que estamos em sintonia com o boom do turismo.

Tanto o governador Cássio, no exercício do Poder, quanto o senador José Maranhão – interpretando a Oposição – têm a obrigação de assumirem a luta por essa conquista, porque do contrário eles não interpretam o interesse coletivo.

E agora, quem vai se posicionar pela luta de todos os paraibanos?

Em tempo

Na atual fase de crise aeroportuário, não existe momento mais adequado quanto agora para que exijamos o mínimo do mínimo para não sermos mero ajutório de Recife, como se dá sempre nos tempos de chuvas – outras vezes de sol.

Queremos, dizem todos, ter as condições oferecidas pelo Governo Lula para operarmos por instrumentos sem precisar de Mauricio de Nassau.

Última

“Esses moços/ pobres moços/
A se soubessem o que sei…”


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