Ronaldo Souza

Administrador, especialista em inovação.

Cultura

5 Eventos Clássicos que Mudaram a História e Continuam Impactando a Sociedade


07/10/2021

Foto: autor desconhecido.

A evolução do homem começa com a percepção que ele tem em se associar a outros, para juntos lutarem pela sobrevivência, assim aparecem os primeiros grupos, nômades, pela necessidade da busca do alimento. O cultivo dos alimentos foi decisivo para esses grupos ficarem raiz e juntos se desenvolverem. Os sumérios, foram um povo que construíram seu legado na região da Mesopotâmia, onde atualmente fica o Iraque e é a base dos primeiros grandes eventos que descreveremos. Bem, constituem esse vídeo: a invenção da escrita, da agricultura, das cidades, o surgimento do sistema de contagem e da moeda. Ao falarmos de cada tema buscaremos associá-los ao desenvolvimento dos negócios e da própria gestão.

A invenção da Escrita

Para iniciarmos precisamos fazem uma distinção: a escrita ao surgi tinha o proposito, por meio de símbolos, representar a coisa a que se referia, enquanto o alfabeto tem como premissa registrar o som, os fonemas. Mas, vamos ao surgimento da escrita. Desde a pré-histórias se tem registros de desenhos que buscavam registrar o cotidiano das pessoas, mas o primeiro registro de uma escrita estruturada data de entorno 3.500 A.C, atribuída aos sumérios, surgiu, segundo alguma historiadores pela necessidade de desenvolvimento da economia e da própria sociedade. Em períodos bem próximos, também se percebe a existência de outras formas de escritas em civilizações como a egípcia, a chinesa e a latino-americana. Nesse período se notabiliza o papel do escriba, a pessoa que domina a escrita e tem como missão registrar e controlar os excedentes da produção.

O alfabeto que conhecemos, com o objetivo de registrar o som das letras, deriva do alfabeto grego, que por sua vez tem sua origem no alfabeto fenício. E importante registrar que os gregos adicionaram as vogais al alfabeto. Outro registro importante é o do primeiro caderno de caligrafia, para as pessoas aprenderem a escrever, foi lançado pelo italiano Ludowico Arrigh.  Atualmente a caligrafia está sendo colocada em segundo plano, com o surgimento dos computadores e dos registros digitais.

Agricultura uma inovação revolucionária

A palavra agricultura deriva da deusa Ceres ( deusa das plantas que brotam (particularmente dos grãos). A etimológica de Ceres vem de ker, que significa crescer, também suporta a raiz da palavra criar.

O surgimento da agricultura é uma ruptura com o modelo vigente, uma inovação revolucionária, pois, o ser humano até então era coletor e caçador, nômade, em busca de melhores caças e fugindo de predadores. Ao iniciarem o cultivo de alimento houve a primeira intervenção ecológica do homem na natureza, mas foi uma intervenção sustentável, pois ele não desmatava. Esses eventos ocorreram cerca de 12.000 ou 10.000 A.C, e não tem como negar que contribuiu para elevar a qualidade de vida, por permitir a fixação em um local, garantir, por meio de planejamento, uma colheita e mesmo a armazenagem dos excedentes. A agricultura também contribuiu para o surgimento das cidades e do comercio. Mas existe críticos a agricultura, como o biólogo evolucionário e fisiologista Jared Diamons, que atribui a seu surgimento as diferenças sociais, superpopulação, os conflitos entre povos e os desmatamentos, efeitos colaterais que a raça humana terá que resolver para preservar o planeta. Mas, como diz o próprio Jared: “O primeiro passo para vencer uma crise é reconhecer sua existência”.

Cidades: Dos adensamentos comerciais às Megalópoles

A Mesopotâmia foi um dos berços da civilização, e as cidades também surgiram nessa região, o período é impreciso, mas alguns historiadores falam que surgiram a cerca de 5 mil anos, o fato é que apareceram eu régios agrícolas, tendo como características iniciais serem centros comerciais, onde se encontravam artesoes, ferreiros e comerciantes em geral, para tocar seus produtos ou serviço por alimentos; ou fortes de guerras. Esses aglomerados de pessoas densamente habitados, evoluíram de estruturas simples para estruturas complexas e tiveram a urbanização intensificada a partir da revolução industrial, mas esse é assunto para um outro post.

Na região europeia as primeiras cidades datam do século VIII a VI A.C, eram grandes centros comerciais, religiosos, políticos e artísticos. Atenas, Esparta e Roma talvez sejam as mais importantes desse período. Um outro fato relevante é que com o declínio do império romano e Roma invadida pelos bárbaros, seus habitantes fugiram da cidade e buscaram refúgio no campo, surgindo os latifúndios e alicerçando o que seria a economia rural da idade média formada pelos feudos.

Atualmente as cidades, principalmente a megalópoles constituem um problema, poluem o meu ambiente, afetam a qualidade de vida da população e contribuem para concentração de renda, afetando a desigualdade econômica, questões que o poder público precisa resolver. O fato é que as cidades são indispensáveis para vida moderna, tem seus problemas, mas como diz o escritor Alfredo Sirkis: “Se, para construir a Pólis, devemos superar Babel, não temos outro caminho senão o de aprender suas mil e uma línguas.”

Amplificadores das capacidades Intelectuais: do ábaco aos computadores

Os computadores de hoje são essencialmente artefatos para amplificar as capacidades intelectuais do homem diz o professor da UFSC J.M. Barreto. A origem dos primeiros artefatos com a finalidade de amplificar as capacidades intelectuais do homem se perdem nas brumas do passado, mas o ábaco, que alguns atribuem a invenção aos chineses e outros atribuem aos sumérios, com aperfeiçoamento chines, é um instrumento remoto inventado com o objetivo de facilitar e ampliar a capacidade de fazer contas pelos seres humanos. No Japão recebeu o nome de soro ban, e tinha a mesma estrutura e finalidade. Ao longo da história até os computadores modernos, o homem experimentou outras máquinas ou inventos, como os bastões de Napier e os círculos de proporções, que tinham a finalidade de facilitar o cálculo. Em 1642, o filosofo, físico e matemático francês Blaise Pascal inventou a máquina de calcular, a calculadora, embora mais recentemente tenha se encontrado registro que o inglês Whilhelm Schickard, tenha inventado uma máquina de calcular em 1623.

Alguns países ou negócios ainda usam o ábaco, muitos ainda são os usuários das máquinas de calcular, mas é indiscutível, que a invenção dos computadores levou para outro patamar os artefatos que amplificam as capacidades intelectuais do ser humano.

 

Moeda e suas transformações na história

A origem da moeda não é tão linear, assim, podemos dizeres que as primeiras moedas como conhecemos hoje, com valor cunhado em sua face surgiram na Lídia, onde hoje fica a Turquia, por volta do século VII AC, mas a invenção do conceito de dinheiro é atribuída aos sumérios, pois eles criaram um calcula baseado em valor de referência, o que se pode chamar de dinheiro, mas nada era cunhado. Da China vem os primeiros registros de emissão de moedas, em formato de peixe, de faca, de enxada e tantos outros, emitida por uma autoridade que lhe conferia valor.

A origem da moeda não é tão linear, assim, podemos dizeres que as primeiras moedas como conhecemos hoje, com valor cunhado em sua face surgiram na Lídia, onde hoje fica a Turquia, por volta do século VII AC, mas a invenção do conceito de dinheiro é atribuída aos sumérios, pois eles criaram um calcula baseado em valor de referência, o que se pode chamar de dinheiro, mas nada era cunhado. Da China vem os primeiros registros de emissão de moedas, em formato de peixe, de faca, de enxada e tantos outros, emitida por uma autoridade que lhe conferia valor.

A motivação para a criação da moeda era o inconveniente de se transitar longas distancias com o material que o indivíduo buscava fazer escambo, troca. Assim as moedas trazem uma grande facilidade de transporte, era aceita por todos e regulada por uma autoridade. O papel moeda data do ano 89, inventado na china, teve no comerciante Marco Polo um dos seus grandes divulgadores, pois se encantou de tal modo com o papel moeda registrou o invento em seu livro intitulado: “Le Livre de Marco Polo”.

Atualmente vivemos a era da digitalização do dinheiro, as tendencias indicam o desaparecimento do papel moeda, registrando os pagamentos em ambientes tecnológicos com a utilização de dispositivos eletrônicos. O que percebemos ao registrar todos esses eventos, é que tudo que foi essencial para o desenvolvimento do home, da sociedade e mesmo do negócio, vem se transformando, constituindo-se problemas, que precisam ser enfrentados ou indicando caminhos para onde caminha a humanidade.


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