Walter Santos

Multimídia e Analista Político.

Cultura

200 anos depois, a história se impõe com versão imortalizada por Pedro Américo sobre a Independência oficial


06/09/2022

 

Quem acompanha e lê atentamente os fatos da História, há muito sabe o significado do genial pintor paraibano Pedro Américo, nascido em Areia, mistificando em quadro o famoso “Grito do Ipiranga” para simbolizar o ato da Independência do Brasil sabendo-se que a cena de 1822 só veio mesmo a ser registrada em 1888, sessenta e seis anos depois, quando o artista entregou a obra.

Esta é uma história antiga, cuja versão dos Vencedores – o Poder de Plantão – se esforça para manter sua narrativa até hoje de forte expressão politica, embora o Brasil desta fase de 1822 convivesse com rebeliões em diversos estados do País, em especial no Nordeste brasileiro, em busca exatamente do fim do vínculo com Portugal, a tal Independência.

O LIVRO DE THÉLIO FARIAS

Já faz algum tempo que o advogado e escritor Thélio Farias convive com lançamento de seu novo livro “Além do Ipiranga, a extraordinária vida de Pedro Américo e suas incríveis facetas” – uma obra muito expressivo, de qualidade documental e revisionária em torno da vida e obra de Pedro Américo contribuindo muito para o catálogo memorial sobre este pintor paraibano.

Nesta 3a feira mesmo, por exemplo, ele participa do lançamento do livro com apresentação de Flávio Tavares no auditório do PROCON, ao lado do Museu da Cidade, e na 4a feira, em Areia, no Teatro Minerva, cumpre outra agenda dentro do Bicentenário da Independência.

SIGNIFICADO DA OBRA

Thélio Farias incorpora seu livro no processo histórico como a mais nova obra importante e consistente sobre Pedro Américo somando-se no tempo presente às contribuições de muito valor prestadas por outros escritores tratando do mesmo tema, a exemplo de Madalena Zacara e Lúcio Flávio Vasconcelos com seus livros, respectivamente, “Pedro Américo o, um artista brasileiro do Século XIX” e ” Pedro Américo” As cores do Brasil Imperial” – obras de muito fôlego para entendermos a força da vida e obra do Pintor.

Há que se registrar também nesta fase memorial sobre o artista nascido em Areia o livro “A batalha do Avai – A beleza da barbárie: a Guerra do Paraguai pintada por Pedro Américo, obra esta assinada pela professora Lilia Moritz com Lúcia Stumpf e Carlos Lima Junior.

Em síntese, justiça seja feita aos autores pela dedicação e forte contribuição dada à história com suas leituras Extraordinárias acerca do personagem ” inventor” com seu traço pictórico da Independência imaginária. Valeu.

ÚLTIMA

“O nome/a obra imortaliza…”


O Portal WSCOM não se responsabiliza pelo conteúdo opinativo publicado pelos seus colunistas e blogueiros.
Os comentários a seguir são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam a opinião deste site.