Geral
20 anos sem Humberto Lucena: a essência da política correta, servidora e ética fazendo falta
11/04/2018
Foto: autor desconhecido.
Para Dona Ruth e seus filhos queridos e Haroldo
As novas gerações tomadas de novas linguagens com pouco habito de leitura nem dimensionam o tamanho do personagem denominado de Humberto Coutinho de Lucena, paraibano do Brejo, mas que conquistou na Política o status de um Homem Público nacional dedicado a servir ao Povo em linhagem decente e ética em nível que, ao lado de amigos como Antônio Mariz e Ulisses Guimarães, era exemplo de ativista politico.
Humberto, líder do então MDB na resistência e luta pela Redemocratização Pais, foi figura fundamental nas articulações para a Constituinte Cidadã de 1988 na condição de Presidente do Congresso Nacional por dois mandatos consecutivos fazendo história no Senado Federal.
Quando vemos na atualidade jovens buscando o caminho da intervenção militar nos destinos do Pais, ah como Humberto faz falta para botar juízo no quengo desse pensamento retrógrado! Só quem não sofreu perseguição nem sabe o que é falta de liberdade pode defender tamanha tristeza.
FILOSOFIA E CONDUTA
Enquanto vida teve, Humberto Lucena foi um exímio negociador politico tanto que soube como ninguém manter o MDB paraibano unido conquistando o Poder no Estado abrigando estrelas como Antônio Mariz, Ronaldo Cunha Lima, José Maranhão, Cássio Cunha Lima, etc.
Foi Humberto morrer para o partido se espatifar na vaidade humana improdutiva.
PERSEGUIDO PELA GRANDE MÍDIA
Na sua trajetória de Homem Público decente, Humberto conviveu com a perseguição da Grande Mídia e até da zombaria de humoristas de plantão, simplesmente porque não aceitou ser corrompido como hoje estão setores do MDB nacional.
O então fortíssimo Jornal do Brasil quis emplacar no Senado um Projeto de lei para beneficia-lo e abrigar meios do erário público pagar os débitos do JB e por não aceitar sofreu orienta perseguição dos jornais do Rio e de São Paulo.
Para dimensionar a ética de Humberto, lembrem -se que mesmo tendo sido superpoderoso em Brasília, 2 vezes presidente do Senado, mesmo assim morreu como classe média com 1 apartamento em Brasília, outro no Bessa, em João Pessoa, da mesma forma que o ex-governador Antônio Mariz.
Em outras palavras, fez da atividade política o sacerdócio inexistente nos tempos atuais, em defesa da sociedade, dos menos favorecidos – nunca se locupletar para enriquecimento ilícito.
Ficou, enfim, o Legado de um Líder corajoso e fiel a princípios da boa politica.
NO HORÓSCOPO
Manoel Gaudêncio, politico que se transformou em empresário bem sucedido, costumava dizer que no HORÓSCOPO de Humberto não constava ser Governador da Paraíba.
Verdade. Humberto até que tentou mas não conseguiu.
Morreu Senador da República.
A CASSAÇÃO E A CORAGEM AMIGA DE MARIZ
Em 93, Humberto mandou fazer um calendário de fim-de-ano e isso se transformou numa tragédia chegando à sua cassação pelo TSE.
Foi preciso o então Senador Antônio Mariz ocupar a tribuna para produzir um discurso histórico, duríssimo contra o STF e a favor de Humberto até chegarem a apresentar projeto-de-lei anistiando o digno Irmão de Haroldo Lucena.
Até hoje poucos machos neste país teve a coragem de Mariz em nome da verdade, lealdade partidária e da amizade sincera.
SINTESE
“O nome/ a obra imortaliza”
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