Policial
Civil aponta ex-marido como executor de mulher em CG
SUPOSTO LATROCÍNIO
09/02/2017
Luciano Mota do Nascimento, 45 anos, autônomo foi apontado pela Polícia Civil como sendo o mandante da morte da própria mulher, a comerciante Aline Albuquerque da Silva, de 26, no final da tarde de 21 de dezembro do ano passado.
Aline foi executada com dois tiros, na frente dos filhos e de Luciano, numa situação montada para efetivar um latrocínio (roubo seguido de morte).
Luciano está foragido, mas foram presos o executor, Rodrigo de Oliveira Sousa, 18 anos, e o piloto de fuga, Max André Barbosa Ferreira, o “Teté”, de 23 anos. O crime é considerado “queima de arquivo” pelas autoridades.
A operação que elucidou o crime recebeu o sugestivo nome de “OPERAÇÃO FARSA”.
O crime foi esclarecido numa entrevista coletiva coordenada pela delegada Ellen Maria e pelos delegados Antônio Lopes e Francisco Assis, na manhã desta quinta (09/02).
Segundo o delegado Antônio Lopes, a comerciante descobriu que Luciano estaria envolvido em crimes patrimoniais e por isso ele teria mandado matá-la, como queima de arquivo
.O policial acrescentou que o atirador não anunciou assalto, e sim “cobrou uma suposta dívida”.
O CRIME
Aline, de 26 anos, foi assassinada com dois tiros de revólver na cabeça na Avenida Juvêncio Arruda, no Bairro Bodocongó em Campina Grande.
O crime ocorreu nas imediações do residencial Dona Lindu I.
Segundo informações obtidas pelo marido dela e confirmadas pela polícia militar, o casal tinha acabado de descer de um carro.
Ela foi abordada por um homem moreno de casaco azul que anunciou um assalto, mas no primeiro momento não apresentou a arma.
De acordo com o marido, a vítima tentou entrar em casa quando o assassino sacou de um revólver, atirou na cabeça dela e depois, mesmo com ela caída, ele se aproximou e efetuou o segundo tiro.
Em seguida o homicida saiu sem levar nada do casal.
A PM constatou que o acusado fugiu numa moto que era conduzida por um comparsa que o esperava próximo ao local do homicídio. Aline era comerciante e tinha três filhos. As crianças também presenciaram o crime.
ACUSADO SE APRESENTOU E DEU VERSÃO
O acusado de executar Aline Albuquerque se apresentou espontaneamente à Divisão de Homicídios no dia 27 de dezembro.
Acompanhado de um advogado, Rodrigo de Oliveira disse que “cometeu o crime porque ela estava devendo uma quantia em dinheiro a ele”.
Tal afirmação está contida no depoimento dele à PC.
Ele disse que o valor desse débito seria “inferior a 300,00 reais”.
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