Internacional
China tem volta às aulas com fortes medidas de segurança; país dá exemplo ao mundo com protocolo adotado
29/04/2020

Reprodução intagram/Foto: @fotosnahistoria
Portal WSCOM
Os estudantes do ensino médio de Pequim e Xangai voltaram às aulas após quatro meses de férias devido à pandemia do novo coronavírus. Para isso, o país adotou medidas de segurança, com máscaras, desinfecção de áreas e controles de temperatura.
Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), o país que é o epicentro da doença, emitiu o primeiro em 31 de dezembro de 2019, depois que autoridades chinesas notificaram casos de uma misteriosa pneumonia na cidade de Wuhan. Na sua retomada de atividades, o país agora dá exemplo ao mundo de como se comportar diante do vírus com protocolos rigorosos de segurança.
Na escola, elas passam por um scanner de temperatura na entrada. Ao entrar na sala, elas não sentam lado a lado, dividindo a mesma mesa, ficando sozinha. Outro detalhes é o uso obrigatório de máscara e proteção facial, sem autorização de sua retirada até sua chegada em casa e também pode ocorrer abraços.
⠀
Durante o dia, as professoras trocam as máscaras das crianças e medem a temperatura de cada uma. Se a criança passar de 37° graus vai para o hospital dentro da escola aguardar para medir a temperatura novamente.
⠀
Todos os dias elas precisam levar o “Kit pandemia” que contém:
⠀
– toalha de rosto
– toalha para colocar embaixo da bandeja de comida, já que agora elas não almoçam no refeitório e sim na mesa da sala de aula.
– lenço de papel para o banheiro
– lenço umedecido para o banheiro
– lenço umedecido para limpar a mesa da sala de aula
– álcool gel
– saco de lixo
– talheres para o almoço
– máscaras pra trocar durante o período dentro da escola.
⠀
Motivação para estudar
Em Xangai, alguns institutos criaram salas especiais para isolar estudantes com “temperaturas anormais”, diz o Ministério.
Na escola particular de Huayu, no centro da maior cidade da China, os estudantes mantêm distância, e todos usam máscara, segundo jornalistas da AFP.
Adicionado ao clima especial de volta às aulas, há a ansiedade de uma longa ausência nas aulas e a pressão do “gaokao”, o vestibular.
Em casa, “você tinha que se motivar para estudar”, diz Wang Yuchen, um estudante de 17 anos.
No sábado, o Ministério da Saúde recomendou limitar as aulas on-line a 2h30 por dia para proteger a visão dos mais jovens, “e não mais do que 20 minutos seguidos”.
“Em casa, era difícil ficar no computador o dia todo e não era bom para aprender”, comenta Hang Huan.
Os comentários a seguir são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam a opinião deste site.